quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

VERÃO

Armas contra os estragos causados à pele durante o verão


Hidratar bem a pele e realizar a renovação celular será essencial. Além disso, a limpeza das toxinas deixadas pelos radicais livres gerados com a exposição excessiva também será determinante para conquistar um aspecto de pele saudável. Também muito importante: o uso de clareadores para tentar eliminar as manchas causadas à pele. Sempre, claro, com a orientação de um profissional de saúde. Uma das principais razões apontadas pelos pesquisadores como responsável pelo processo de envelhecimento é o desequilíbrio do mecanismo de defesa antioxidante de nosso organismo. Um dos fatores que provocam esse desequilíbrio é o sol em excesso gerando os temíveis radicais-livres.

Estudos realizados na Espanha, país onde foi desenvolvido o ativo, demonstraram que Lipochroman-6 inibe a peroxidação lipídica, processo que destrói os lipídeos (gordura) da membrana celular. Essa capacidade de Lipochroman-6 é 20 vezes maior que a do gama-tocoferol e mil vezes maior que o alfa-tocoferol, ambos presentes na vitamina E, um dos mais populares antioxidantes.

Outro problema provocado pelo excesso de sol são as manchas cutâneas. Tratá-las de forma eficaz e ao mesmo tempo sem agredir a pele é o desafio de muitos especialistas.

Para estes casos, a Silab da França, desenvolveu o ativo Whitonyl, extraído de uma alga marinha e que tem uma capacidade única entre os clareadores: ele consegue realizar o controle da pigmentação induzida pelos raios solares.


Os ativos citados são comercializados no Brasil pela Galena Química e Farmacêutica e são encontrados em farmácias de manipulação.



Fonte: nursing.com.br

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Alimentação saudável: balança mede peso e valores nutricionais dos alimentos


A Balança Digital com Medidores de Valores Nutricionais é ideal para quem se preocupa em manter uma alimentação saudável. Além de pesar, ela mantêm em seu interior um banco de dados de 999 tipos de alimentos, sendo capaz de revelar com precisão a quantidade de sete valores nutricionais. Para isto, a balança acompanha uma tabela em que cada alimento equivale a um número. Ao ser digitado o número que na tabela corresponde ao alimento que se quer pesar, ela automaticamente o identifica e faz os cálculos.


Por exemplo: o número 001 corresponde a rosca caseira.


A Balança pesa a fatia colocada em sua superfície, e revela seus valores nutricionais.
Esta balança é ideal também para quem está controlando o peso, está de regime, ou tem restrições alimentares.




Fonte: nursing.com.br

NEUROLOGIA

Demência tem tratamento diferenciado na Neurologia do Hospital das Clínicas


As pessoas com suspeita de declínio cognitivo têm atendimento diferenciado no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. O Ceredic – Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos oferece assistência multidisciplinar em cada fase da evolução do processo demencial. Em cinco anos de atividades, o centro já atendeu mais de seis mil idosos.
 
Lá, os pacientes têm atendimento médico, avaliação neuropsicológica e avaliação fonoaudiológica. Todos os casos são discutidos em reuniões semanais e o tratamento é programado de acordo com cada caso. A assistência acontece num único local para facilitar, inclusive, a locomoção do paciente.


Quanto mais cedo a doença for identificada, mais tempo o paciente manterá suas funções cognitivas preservadas, explica Ricardo Nitrini, coordenador do Ceredic. O diagnóstico poderá garantir aos pacientes uma vida mais longa e com mais qualidade.

A demência acomete cerca de 5% da população, com mais de 60 anos de idade. A doença Alzheimer é a mais frequente. O paciente apresenta declínio de memória, alterações de comportamento, sofre de desorientação espacial e apresenta dificuldade para realizar tarefas simples, como se alimentar ou se vestir. Nos estágios mais avançados, não reconhece os familiares e nem os amigos. Com o tempo, perde até a identidade.

O Ceredic atende pacientes encaminhados pelas unidades de Geriatria, Neurologia e Psiquiatria do Hospital das Clínicas.



Fonte: nursing.com.br

JORNADA 30 HORAS

HOJE, Sindicato dos Enfermeiros de São Paulo discute redução da jornada de trabalho com Governo Federal
Na manhã desta quinta-feira (11), o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP), em conjunto com outras entidades representativas da categoria, encontrará com o líder do Governo na Câmara Federal, o deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP) e com Antônio Alberto Lanbertucci, da Secretaria da Presidência da República para discutir o Projeto de Lei nº 2295/00 – que prevê a regulamentação do limite da jornada de trabalho dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em 30 horas semanais. Na ocasião, estará presente também o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), que há quatro anos apoia a luta dos enfermeiros pela aprovação do PL. Teixeira intermediou o agendamento da reunião de amanhã, logo após a votação do plenário da Câmara dos Deputados.




De acordo com Solange, no final de 2009, o presidente da casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), havia se comprometido publicamente a incluir na pauta da Câmara o PL das 30 horas assim que ocorresse o retorno do recesso parlamentar, o que aconteceu no último dia 02 de fevereiro, porém ainda não houve definição de data da votação. “Nessa reunião, queremos que o Governo assuma o compromisso com os mais de 1,6 milhão de profissionais da classe no País de que o PL entrará na pauta da Câmara e seguirá para sanção do Presidente Lula, com urgência”, ressalta.

Solange Caetano alerta ainda que este tipo de benefício já é concedido e regulamentado por lei aos demais profissionais de saúde, como médicos, fisioterapeutas ocupacionais e técnicos de radiologia. Segundo ela, a reivindicação da regulamentação da carga horária, que atinge em média 44 horas, é fundamentada inclusive pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) da Organização das Nações Unidas (ONU), que recomenda jornada máxima de 30 horas.




AGENDA

11 de fevereiro


9h00 – Reunião com secretário do chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

10h00 – Reunião com o líder do Governo na Câmara Federal, o deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP)

Local: Câmara dos Deputados - Brasília - DF



Fonte: nursing.com.br

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL

ENFERMEIRA HELEN PETROLINO FALA SOBRE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL

O Programa de Desenvolvimento Individual - PDI é um instrumento que tem como principal objetivo orientar e impulsionar o crescimento dos profissionais de uma instituição. A área da saúde, principalmente a enfermagem, usa o PDI como mecanismo facilitador para uma autocrítica sobre pontos fortes, pontos fracos, possibilidades e limites de seus colaboradores, tendo como base as aspirações individuais bem como os projetos e desafios da empresa.

Para conhecer um pouco mais sobre a importância do PDI para a enfermagem, o Portal Sérgio Luz esteve junto à enfermeira Helen Maria Benito Scapolan Petrolino, que cedeu um importante tempo de suas ações como Gerente de Desenvolvimento de Enfermagem do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para responder ás questões que muito interessam aos internautas.


O Programa de Desenvolvimento Individual (PDI) é mais uma ferramenta para a Gestão de pessoas? Quais são os objetivos ao se implantar o PDI?

Acredito que o programa reúne informações e propósitos que favorecem a gestão de pessoas. Ele traz maior objetividade e solidez a questões que anteriormente eram tratadas em uma base mais tênue favorecendo o reconhecimento das habilidades e potenciais inerentes a cada profissional considerando o momento de sua trajetória de vida pessoal e profissional. Os objetivos convergem ao cumprimento de cada etapa nessa trajetória e da utilização de recursos a esses propósitos, sendo o mais relevante, identificar nas pessoas seu nível de conhecimento e habilidades assim como seu potencial de desenvolvimento, buscando sua adequação ao cargo e satisfação no trabalho.


Quais são as etapas do processo deste Programa?

O programa está estruturado em etapas fundamentadas na trajetória de carreira, considerando desde o ingresso do profissional na empresa ou nova função e área de atuação, atendendo ao perfil do cargo que ocupa. Conta com o programa de treinamento admissional aplicado na chegada à empresa e também à mudança de cargo ou função e de treinamentos direcionados ao desenvolvimento do conhecimento e habilidades, conduzidos à enfermagem por meio de capacitações externas, em âmbito institucional e localmente na unidade de atuação.


Quais estratégias são usadas e qual é o prazo para que sejam cumpridas?

As estratégias são variadas e os prazos atendem ao que foi definido no PDI ou no planejamento anual. Vão desde o levantamento de necessidades de treinamento até a metodologia de condução e avaliação dos programas e resultados individuais. Uma estratégia que considero valorosa é a análise crítica e o envolvimento das pessoas na busca do conhecimento.


Quais indicadores são usados para avaliar o desenvolvimento de cada colaborador?

De forma direta resultados de avaliação de competência teórica e prática, participação em treinamentos e eventos científicos, produção técnica, científica e acadêmica por meio de análise curricular orientada. De forma indireta e considerando o cargo que ocupa os resultados de produção e qualidade inerentes à área de atuação.


Como é elaborado o PDI?

A partir da interface dos serviços de Desenvolvimento Organizacional, de Desenvolvimento de Enfermagem, do gestor e do colaborador, considerando a avaliação de desempenho como instrumento formal. O PDI deve ser realizado, analisado e revisado anualmente.


Como o profissional deve/pode utilizar o PDI no seu processo de crescimento profissional e pessoal?

A empresa deve orientá-lo sobre o programa adotado e o profissional deve buscar sua participação em cursos de reciclagem, de educação continuada, treinamentos e tomando conhecimento das possibilidades reais de promoção.


Qual é o principal enfoque do PDI? Este enfoque varia de pessoa para pessoa ou mesmo da área de atuação do enfermeiro?

O principal enfoque é o desenvolvimento do conhecimento e habilidades direcionadas ao cargo que ocupa, mas que também permita transcender o conhecimento preparando-o para uma nova ocupação e/ou cargo, ou seja, o enfoque pode variar de pessoa para pessoa ou mesmo da área de atuação na dependência do potencial identificado na pessoa e que seja de interesse, mesmo que futuro, da empresa.


Como é feita a análise dentro do Hospital Sírio Libanês para identificar o que o indivíduo necessita para o seu desenvolvimento?

O analisamos através de várias fontes, dentre elas as aptidões relacionadas ao perfil do cargo e área de atuação, seu desempenho individual e coletivo, resultados de produção do setor, aquisição de novas tecnologias, metodologias de trabalho e serviços.


Como você avalia o desempenho de um profissional da enfermagem (somente os enfermeiros são avaliados ou os auxiliares também)?

Todos os profissionais de enfermagem assim como todos os colaboradores são avaliados. A ferramenta é única e construída pela área de Desenvolvimento Organizacional. Adicionalmente na enfermagem, na dependência do cargo e área de atuação, outros instrumentos de avaliação teórica e prática são utilizados no sentido de oferecer informação mais detalhada e consistente ao processo.


Quais dicas você daria para a instituição reter talentos, ou seja, para reduzir a rotatividade entre os colaboradores?

É muito importante que a instituição reconheça o valor das pessoas na empresa. Além disso, viabilizar oportunidades para o desenvolvimento das potencialidades dos indivíduos, promovendo a parceria com o seu gestor.


O que o enfermeiro deve fazer para que a instituição em que ele trabalha o reconheça como profissional de valor?

Ele deve buscar a atualização técnico-científica e sua aplicação clínica desenvolvendo metodologias de trabalho pautadas em uma base sólida de conhecimento, mapeando processos de trabalho e apresentando resultados favoráveis à satisfação do cliente e área de negócios da empresa.


Quais dicas você passa aos interessados em desenvolver um PDI em sua instituição?

Elabore um modelo que seja factível de operação na sua instituição, envolva os gestores na sua condução e torne-o acessível a todos os colaboradores de enfermagem. Mantenha-os informados daquilo que oferece, dos resultados e conquistas, valorize a parceria que existe entre vocês em prol do desenvolvimento comum.


Fonte: Portal Sérgio Luz / COFEN

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SAÚDE DA MULHER

Medicamento para diabetes aumenta risco de fraturas em mulheres



Mulheres com mais de 65 anos que fazem uso de drogas da classe tiazolidinediona apresentaram maior risco de sofrer fratura

Um estudo do Hospital Henry Ford descobriu que mulheres com diabetes tipo 2 que tomam tiazolidinediona (TZD), uma classe de medicamentos comumente prescrita para tratar a resistência à insulina, podem estar em maior risco de desenvolver fraturas ósseas.

Depois de tomarem TZD durante um ano, as mulheres ficaram 50 % mais propensas a ter uma fratura óssea quando comparadas com os pacientes que não tomaram a droga, de acordo com resultados do estudo. A pesquisa também mostrou que entre as pessoas que fizeram uso do medicamento as mulheres com mais de 65 anos apresentaram maior risco.

"As mulheres mais velhas já estão em maior risco de osteoporose e fraturas relacionadas à doença, o que poderia explicar por que elas parecem ser as mais afetados pelos TZDs", disse o autor sênior do estudo, Keoki L. Williams.

As TZDs como a pioglitazona e a rosiglitazona ajudam a manter os níveis de glicose no sangue em equilíbrio, diminuindo a resistência à insulina e tornando os tecidos do corpo mais sensíveis aos efeitos do medicamento. A classe de drogas também diminuem a quantidade de glicose produzida pelo fígado em pacientes com diabetes tipo 2.

O novo estudo mostrou que, nos últimos anos, esse tipo de remédio tem sido associado a perda óssea e tem aumentado o risco de fraturas.

Para determinar a relação entre o uso de TZD e o risco de fraturas em pacientes com diabetes tipo 2, Williams e seus colegas conduziram um estudo retrospectivo de 2 de janeiro de 2000 a 31 de maio de 2007 com 19.070 pacientes do Sistema de Saúde Henry Ford. Entre o grupo de estudo, 9.620 eram mulheres e 9.450 eram homens.

Durante o período do estudo, 4.511 pacientes tiveram pelo menos uma prescrição para uma droga da classe. Os investigadores usaram dados de pedidos médicos mantidos eletronicamente para identificar fraturas ósseas não-traumáticas. O aumento do risco em mulheres apareceram após cerca de um ano de uso da droga.

A localização das fraturas neste grupo também era única. Normalmente, as fraturas relacionadas com a osteoporose envolvem as vértebras e o quadril. Este estudo, porém, encontrou que o uso de TZD em mulheres se associa com fraturas da extremidade distal superior e inferior. Resultados similares foram observados em mulheres tratadas com mais de 65 anos, que foram tiveram um aumento de 70 % de risco para o desenvolvimento de fraturas. Homens, independentemente da idade, não estavam com um risco maior de fraturas.


Fonte: Isaúde

SAÚDE MENTAL

Hospital de Brasília realiza projeto "Arte em Ação na Saúde Mental"




O objetivo de promover ações educativas, artísticas e recreativas como novas formas de convivência em saúde mental



O Hospital São Vicente de Paulo, referência no tratamento psiquiátrico em Brasília, promove no dia 10, quarta-feira, o projeto " Arte em Ação na Saúde Mental" . O objetivo do projeto é realizar atividades artísticas e recreativas por meio da apresentação de músicas, brincadeiras e palhaços, além de promover possibilidades de novas formas de convivência e de práticas em saúde mental de modo a integrar a comunidade hospitalar.

A programação contará com a presença de um DJ e um Batalhão de Palhaços, comandados pelo enfermeiro Juscelino Moreira, enfermeiro que faz parte do projeto " Doutores da Alegria" , que também é formado em psicologia clínica e cultura.

Segundo os organizadores, o projeto visa trabalhar o lado afetivo do paciente, proporcionar distração, sociabilidade e integração por meio da expressão da arte. " A arte pode ser um recurso de ajuda na relação com esse ser em sofrimento mental, tendo como perspectiva a sua transformação e o seu reposicionamento subjetivo para que ele consiga sentir-se útil e capaz de participar de seu tratamento e ciclo de vida" , diz Juscelino.


Fonte: Isaúde

SAÚDE PÚBLICA

Chuva faz aumentar sete vezes casos de dengue em Mato Grosso e cinco em Goiás




Segundo coordenador, o aumento da chuva há quatro meses favorece a proliferação dos criadouros do Aedes aegypti


A forte chuva dos últimos meses em determinadas regiões do país foi um dos fatores que contribuíram para o crescimento dos casos de dengue em alguns estados no início de 2010. De dezembro de 2009 a janeiro deste ano, a incidência da doença cresceu mais do que o esperado para essa época do ano em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e no Acre.

O coordenador do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde de Mato Grosso, Aparecido Marques, explica que o aumento da chuva há quatro meses favorece a proliferação dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, principalmente em locais como caixas d´água descobertas, quintais e terrenos baldios com lixo (garrafas plásticas e material de construção). " Choveu praticamente todos os dias" , disse Marques em entrevista à Agência Brasil.

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso contabilizou 9.209 casos de dengue até o último dia 3 de fevereiro - aumento de 728,89% em relação a janeiro de 2009. Foram registradas 11 mortes e 264 casos graves. A capital Cuiabá e a cidade de Várzea Grande, região metropolitana, registram o maior número de notificações.

Para controlar a dengue, agentes de saúde têm sobrevoado as regiões mais afetadas para identificar os criadouros e promovido mutirões para recolhimento o lixo. O governo estuda, segundo o coordenador, distribuir tampas para caixa d´água de famílias sem condições financeiras. O Ministério da Saúde enviou equipes ao estado para a revisão dos planos de emergência. A secretaria estadual negocia com os hospitais particulares a liberação dos leitos ociosos para os doentes, com o objetivo de ampliar a rede de atendimento.

Em Goiás, a gerente de Vigilância Epidemiológica, Magna de Carvalho, também confirma a influência das chuvas no aumento de casos no estado. Foram 15.241 notificações da doença contra 2.530 em relação a janeiro de 2009, o equivalente a um crescimento de 502,4%. Ela relatou que em meses considerados secos, como agosto, choveu mais do que o habitual.

As ações de combate em Goiás incluem reforço dos fumacês (veículos com equipamentos de nebulização usados para matar o mosquito) e a instalação de tendas do lado de fora dos principais hospitais para os primeiros atendimentos às pessoas com suspeita de dengue. O Ministério da Saúde enviou lotes de remédios (paracetamol) e sais para reidratação.

Fonte: Isaúde

ESTUDO

Estudo associa compulsão por doces na infância à depressão e ao alcoolismo

A maioria das crianças gosta de doces. Porém, aquelas que têm compulsão por balas, chocolates e por bebidas muito açucaradas podem estar com depressão e ter um maior risco de futuros problemas com o álcool, segundo especialistas americanos. Em artigo publicado na revista Addiction, os pesquisadores revelam que um estudo com crianças com idades entre cinco e 12 anos mostrou que aquelas especialmente “viciadas” em gostos muito doces apresentavam, com maior frequência, sintomas de depressão e um familiar próximo com problema com o álcool.


No estudo, as crianças avaliadas - metade das quais tinha casos de alcoolismo na família - tiveram de experimentar cinco bebidas doces, contendo diferentes quantidades de açúcar. E as 37 que elegeram, como bebida preferida, a mais doce - contendo o equivalente a 14 colheres de chá de açúcar em uma xícara de água - apresentaram tanto sintomas de depressão como histórico familiar de dependência do álcool.

De acordo com os autores, porém, apesar de o gosto doce e o álcool provocarem muitos dos mesmos circuitos de recompensa do cérebro, e de serem necessários mais doces para fazer as crianças com depressão se sentirem melhor, ainda não está claro se a preferência por gostos muito doces está mais relacionado com mecanismos bioquímicos ou com a educação. Por isso, mais estudos são necessários para confirmação.


Escrito por Leandro Perché

Fonte: Blog Boa Saúde

Uso de jaleco fora do ambiente hospitalar pode ser proibido

Janine Moraes

Da Agência Câmara

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6626/09, que proíbe o uso de qualquer equipamento de proteção individual, inclusive jalecos e outras vestimentas especiais, fora do ambiente onde o trabalhador da área de saúde exerça suas atividades. A proibição abrange qualquer tipo de instrumento utilizado no atendimento médico.


De autoria do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), a proposta tem como objetivo combater a infecção hospitalar e a contaminação biológica. Segundo o texto, o infrator da norma, sem prejuízo de outras sanções, deverá ser advertido e multado, sendo o empregador responsabilizado solidariamente. O projeto prevê também, para os trabalhadores da saúde, atividades de conscientização e de educação sobre prevenção de riscos biológicos.

O autor afirma que o projeto foi elaborado a partir de princípios de biossegurança e será extremamente benéfico para proteger a saúde da população.


Segundo Inocêncio Oliveira, muitos estudos indicam que microorganismos são transportados para pessoas que estão fora do ambiente hospitalar, ambulatorial, odontológico ou laboratorial, por meio de roupas, jalecos e outras peças usadas durante o período de trabalho.

A contaminação, segundo esses estudos, cresce de acordo com o tempo e as características do atendimento e é mais intensa em áreas de contato, como bolsos ou mangas.

"Apesar disto, não é incomum ver profissionais ou estudantes da área de saúde circulando em locais públicos usando jalecos, por vezes estetoscópios ou outros equipamentos de trabalho. É necessário que se enfatize a conscientização dos trabalhadores da saúde quanto à gravidade do risco biológico a que expõem a comunidade ao persistirem neste hábito", adverte Inocêncio.

O parlamentar argumenta que as penas de advertência e multa podem ser eficazes para coibir esse comportamento, sendo necessário também responsabilizar o empregador.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Uol Notícias

XV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Nefrologia

Desta vez a escolha para sediar o XXV Congresso Brasileiro de Nefrologia, o XV Congresso Brasileira de Enfermagem em Nefrologia e o III Congresso Luso-Brasileiro de Nefrologia foi Vitória-ES.


O Congresso terá inicio no dia 11/09/2010 e término em 15/09/2010 no Centro de Convenções de Vitória (Rua Constante Sodré 157, bairro Santa Lucia).

As inscrições poderão ser feitas através do site do evento onde deverá ser preenchido o formulário e deverá ser paga uma taxa que varia de acordo com a data de inscrição. O evento contará com a presença de convidados internacionais e especialistas brasileiros.

Mais informações: http://www.nefrologia2010.com.br/

COFEN PROMOVE I SEMINÁRIO INSTITUCIONAL

Como uma importante ação para o desenvolvimento de estratégias administrativo-gerenciais que visam o seu crescimento e o seu fortalecimento, o Conselho Federal de Enfermagem realizou o I Seminário Institucional da autarquia. O momento reuniu presidência, conselheiros federais, funcionários e colaboradores, nos dias 05, 06 e 07 de fevereiro, na cidade de Rio Quente (GO).


A solenidade de abertura foi prestigiada pelo presidente do Cofen, Dr. Manoel Carlos Néri; pela vice-presidente, Dra. Julita Feitosa; pelo 1º secretário da entidade, Dr. Gelson Albuquerque; pelo coordenador do seminário e 1º tesoureiro, Dr. Antonio Marcos Freire; e pelo 2ª tesoureiro, Dr. Antonio José Coutinho.

Em seu discurso, Dr. Manoel Carlos Néri destacou a importância do momento para todos os presentes, e afirmou que tudo foi preparado para o melhor aproveitamento de cada um que faz parte do Cofen. Na oportunidade, o presidente faz ainda um balanço de sua gestão e dos novos projetos que estão em andamento.

Como coordenador, Dr. Antonio Marcos afirmou que as discussões do seminário foram escolhidas com foco nos resultados que se pretende atingir. “Queremos propor novos encaminhamentos para novos encontros como esse, os debates não devem se esgotar por aqui”, pontuou.

O I Seminário Institucional do Cofen agregou a discussão do processo de planejamento estratégico da instituição, iniciado em 2008 e redimensionado na gestão “A Força da Mudança”, após inúmeras reuniões realizadas com gestores e funcionários que atuavam nas coordenações dos projetos anteriormente definidos e nos atuais.

Na programação, palestras de estímulos e sensibilização aos agentes públicos que fazem parte do Cofen. Os participantes também contaram com a apresentação do Manual de Uniformização de Atos Administrativos do Sistema Cofen/Conselhos Regionais, conduzida pelo professor Nelson Maia, e dos fluxogramas e prazos dos diversos processos administrativos que tramitam dentro da autarquia.

Fonte: COFEN

ANVISA: manuais para prevenção e segurança nos serviços de saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), prezando pela ampliação de segurança dos serviços de saúde no País e com objetivo de proteger e promover a saúde da população brasileira, lança os manuais “Higienização das Mãos – Segurança do Paciente em Serviços de Saúde” e o manual de “Processamento de roupa e serviços de saúde: prevenção e controle de riscos”.

Estas publicações possuem caráter técnico, desenvolvidas por técnicos e colaboradores da Anvisa como apoio ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e aos serviços de saúde nas ações de organização e controle de infecções na área de assistência à saúde.

Para mais informações sobre os manuais apresentados e demais publicações da Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde, visite o site da Anvisa ou consulte o link:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/index.htm

Fonte: COFEN

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Entre jovens, epidemia de aids é mais feminina e gay

Na faixa etária de 13 a 19 anos, número de casos é maior entre as mulheres e, dos 20 a 24 anos, divisão por gênero é semelhante. Entre os homens, jovens se infectam mais em relações homossexuais


Os números mais recentes da aids no Brasil mostram que a epidemia, na década de 2000, comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a heterossexual. Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. Na faixa etária de 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.


Diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens para a infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões.

No caso dos jovens gays, falar sobre a sexualidade é ainda mais difícil do que entre os heterossexuais. “Eles sofrem preconceito na escola e, muitas vezes, na família. Isso faz com que baixem a guarda na hora de se prevenir, o que os deixa mais vulneráveis ao HIV”, explica Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Como uma resposta a essa realidade, o Ministério da Saúde e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulhres fará uma campanha publicitária por ocasião do carnaval, com mensagens dirigidas para esse público. Pela primeira vez, a ação terá dois momentos. No primeiro, veiculado uma semana antes dos dias de folia, as peças tratam do uso da camisinha. Na semana seguinte ao carnaval, outros materiais falarão sobre a importância de se fazer o teste anti-HIV quando se viveu alguma situação de risco.

Para incentivar o uso do preservativo entre os jovens de 16 a 24 anos, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lançou a Campanha de Prevenção e Enfrentamento da Aids no Carnaval 2010, no sábado, dia 6, na Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro. Com o slogan "Camisinha. Com amor, paixão ou só sexo mesmo. Use sempre." e tendo como garoto-propaganda um preservativo com a voz da atriz Luana Piovanni, a idéia é estimular o sexo seguro e diminuir as taxas de infecção, principalmente, entre as meninas e homens gays dessa faixa etária durante a folia que invade o país. No Carnaval 2010, serão distribuídos gratuitamente 55 milhões de preservativos em todo o Brasil.

“A campanha usa mensagem bem didática, para mostrar que o preservativo é uma maneira importante eficaz e segura de impedir a transmissão desta e de outras doenças sexualmente transmissíveis e também evitar uma gravidez indesejada. Principalmente no carnaval, onde lidamos com esta questão: uma mistura de desejo e brincadeira”, ressaltou o Ministro, lembrando que pela primeira vez a campanha também falará sobre a importância de se fazer o teste anti-HIV.

Esta etapa será veiculada a partir de Quarta-feira de Cinzas, e focada no público que não usou camisinha durante os festejos e que poderá recorrer ao teste anti-HIV. “É um teste rápido disponível para quem quiser fazer. Está garantida a confidencialidade e a preservação da individualidade. O principal objetivo é possibilitar que a pessoa saiba se está contaminada e como se deve tratar”, esclareceu Temporão.




Para mais informações acesse:
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11093

Hotsite da campanha:
http://www.usesempre.com.br/

Fonte: Ministério da Saúde


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cresce número de pacientes de terapias alternativas do SUS

O número de pessoas que usam procedimentos da medicina não convencional, como acupuntura, Tai Chi Chuan, fitoterapia e homeopatia, aumentou entre 2007 e 2008 no Sistema Único de Saúde (SUS). Também cresceu o investimento nas técnicas medicinais alternativas. Dados do Ministério da Saúde revelam que foram feitos 216.616 procedimentos de acupuntura em 2008, ante 97.240 no ano anterior, representando aumento de 122%. As práticas corporais, como Tai Chi Chuan e Lian Gong, registraram aumento de 358% no mesmo período - foram 27.646 práticas em 2007 e 126.652 em 2008.


Em 2006, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) por meio de portaria do Ministério da Saúde em 2006, que autorizou terapias alternativas no SUS e uniformizou procedimentos para a prestação desses serviços feitos na rede pública municipal. Com isso, aumentou ainda o número de municípios que oferece algum tipo de terapia alternativa: em 2004 eram 230 cidades e, em 2008, 1.340.


Entre 2000 e 2008, o Ministério da Saúde aumentou em 383% o investimento em consultas homeopáticas, passando de R$ 611.367 para R$ 2.953.480. No mesmo período, o investimento em acupuntura cresceu 1.420%, subindo de R$ 278.794 para R$ 3.960 120. Este ano, o ministério vai financiar a produção de seis medicamentos fitoterápicos à base de alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona da soja e unha de gato.


Agora, o Ministério da Saúde quer priorizar a difusão de informações sobre essas técnicas para pacientes, gestores e profissionais de saúde. "Já temos um número 0800 que presta informações sobre os procedimentos, suas indicações e contraindicações, mas precisamos divulgar mais e incentivar mais ainda o uso dessas terapias. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda há anos a inclusão das práticas tradicionais e o uso de plantas medicinais, por exemplo", disse a coordenadora do PNPIC, Carmem De Simoni.


Dentro do programa há dezenas de terapias incluídas em cinco áreas distintas: a Medicina Tradicional Chinesa (práticas corporais, shiatsu etc.), acupuntura, homeopatia, fitoterapia, termalismo social e crenoterapia (uso de águas minerais de forma complementar a tratamentos de saúde) e medicina antroposófica (que busca o conhecimento do ser humano considerando sua relação com a natureza, sua vida emocional e sua individualidade).


Na cidade do Rio há atualmente 64 unidades que oferecem algum tipo de serviço de medicina não convencional desde 1992. Entre 2007 e 2009, quando 296 mil pessoas foram atendidas nas unidades de saúde, houve um aumento de 120% de beneficiados. Segundo a gerente de Práticas Integrativas Complementares da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, Cristina Barros, a maior parte dos usuários recorre aos medicamentos homeopáticos e a procura por fitoterápicos está aumentando.


"Queremos dar ênfase à promoção da saúde e no nosso caso esses tratamentos são sempre complementares aos programas que temos. O paciente com diabetes, por exemplo, é encaminhado para o serviço de massagens nos pés, enquanto o hipertenso geralmente vai para serviços de atividades físicas, como o tai chi chuan, e o idoso com dor recebe indicação do tratamento de auriculoterapia, que é anti-inflamatório", disse Cristina.

Fonte: COFEN
BlogBlogs.Com.Br

O que é ABRATEN?

A Associação Brasileira de Terapias Naturais e Complementares na Enfermagem é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que congrega especialistas na área da Saúde visando prestar uma assistência que prioriza o entendimento dos fenômenos dos quais os indivíduos são constituídos.

Com esta visão holística, a Associação tem o objetivo de articular, com outras entidades do setor da saúde e dos trabalhadores em geral, mecanismos para a defesa da saúde favorecendo assistência integral com qualidade; divulgar trabalhos e estudos de interesse para áreas de terapias naturais; participar, efetivamente, dos movimentos em defesa da cidadania e da questão de gênero; promover eventos técnicos e científicos em âmbito estadual, nacional e internacional em terapias naturais.

A ABRATEN, com sede na avenida Professor Oscar Pereira nº 8754 , Bairro Glória, em Porto Alegre, tem jurisdição nacional e é constituída pelos seguintes órgãos: Assembléia, Diretoria, Conselho Fiscal e Comissões Permanentes.


Composição da diretoria da ABRATEN:

Presidente: Helena Pereira da Trindade
Vice Presidente: Maria da Graça Piva;
Tesoureiro: Edson Thomas Spies
Secretário: Paulo Vidor


Conselho Fiscal:
- Dóris Rejane Volquind;
- Gisele Cristina Tertuliano;
- Janir Basso Carbonel


Todo profissional da área da enfermagem, inscrito no COREN do regional ao qual pertence e que atua em alguma área que envolve a utilização de terapias Naturais e ou complementares pode associar-se a ABRATEN.

Mais informações no site: www.abraten.com.br


Sede: ABRATEN: Av. Professor Oscar Pereira nº, 8754

Cep: 91712320 Porto Alegre - RS
Fone: (051) 3245-3216 ou (051) 3267-1744
E-mail: abraten@abraten.com.br

Fonte: ABRATEN

ENFERMAGEM: O PODER DO CUIDADO

Várias áreas do conhecimento têm tentado clarear o significado do conceito de poder, o que tem resultado em uma profusão de definições, por vezes conflitantes, nenhuma delas totalmente exaustiva. A confusão em torno de seu significado é agravada pela conotação negativa, de influência coercitiva, que o termo costuma evocar, ao invés de se vincular a uma qualidade que permite ou facilita o alcance ou realização de algo (1-2).

A literatura da Enfermagem também o discute, quase sempre focalizando a falta de poder, ou a inabilidade da profissão para usar o poder, seja o que tem ou o que poderia ter. Costuma-se, ainda, inter-relacionar o conceito com profissionalismo, por se acreditar que o poder reside no conhecimento e expertise relacionados com os domínios técnico, científico e interpessoal da prática profissional. Nessa acepção, ter poder permite que os profissionais da Enfermagem orientem sua prática e atuem de modo autônomo. Assim, aqueles que reconhecem e usam esse poder estão mais aptos a atingir metas pessoais e profissionais e a contribuir para que a profissão cumpra seus objetivos de servir à sociedade, além de promover a prática, o ensino e a pesquisa da área. Quando o poder não está presente ou não é utilizado, a decisão sobre o que É a Enfermagem e sobre o que os profissionais da área fazem ou deixam de fazer é tomada por outros, em geral externos à profissão (1).


Inegavelmente, há poder envolvido na prática da Enfermagem e na relação terapêutica que se estabelece entre os profissionais da área e a clientela. Existem pelo menos três dimensões de poder que os profissionais precisam ser capazes de desenvolver, de modo a contribuir para a qualidade do cuidado: poder sobre o conteúdo, sobre o contexto e sobre a competência da prática da Enfermagem (3).


Quanto ao conteúdo, o poder sobre ele é um atributo que se deve cultivar, se a meta é um exercício autônomo, pois é por meio dele (do conteúdo) que se eleva o status profissional; se define a área de domínio; e se alcança e mantém a autonomia profissional, entendida como “a liberdade de agir sobre o que se sabe” e considerada um elemento-chave na formação dos profissionais da Enfermagem.


Entretanto, dominar o conteúdo pode não ser suficiente para garantir poder aos profissionais da Enfermagem. Outra dimensão de poder está relacionada ao contexto da prática, uma vez que os resultados obtidos parecem ser melhores quando os profissionais da Enfermagem se sentem empoderados, isto é, quando se percebem significativamente envolvidos e participantes na tomada de decisões das instituições em que atuam.


Finalmente, há que se levar em conta a competência da prática da Enfermagem, considerada precursora tanto da autonomia, quanto do poder profissional, e que advêm do desenvolvimento do conhecimento da área, da experiência (perícia) e da formação e educação permanente.


O poder associado ao processo de cuidar da Enfermagem é indiscutível, pois está no cerne da profissão. Os pacientes são parte essencial desse tipo de poder. Sem pessoas que necessitam de cuidado à saúde, os profissionais da Enfermagem não teriam qualquer poder, pois ele só existe na interdependência e inter-relação profissional / paciente. Os profissionais da área devem compartilhar esse poder no processo de empoderamento das pessoas, não para dominá-las, coagi-las ou controlá-las. Deve-se, no entanto, compreender que o relacionamento profissional da Enfermagem / clientela é altamente contextual. No processo de empoderamento dos pacientes, os profissionais da Enfermagem algumas vezes margeiam a dominação / coerção / controle. Patricia Benner(4) afirma que se percebe a diferença entre essas situações quando se compreende que o processo de cuidar é contextual, específico e individual.


Parte da dificuldade que os profissionais da Enfermagem têm em se considerar empoderados pode ser atribuída a uma possível compreensão incompleta ou desvirtuada sobre o poder que lhe é conferido pelas normas legais que regulamentam a profissão, assim como à inabilidade para entender as qualidades e dimensões do poder associado ao cuidado da Enfermagem.


Assim, precisamos refletir sobre o significado e a importância do poder em nossas vidas profissionais, e desenvolver a competência técnica, científica, interpessoal e ético-política necessária à prática da Enfermagem, em nosso próprio benefício, dos nossos pares e, muito especialmente, das pessoas de quem cuidamos.


É o que a Associação Brasileira de Enfermagem propõe como tema para discussão durante a 71ª Semana Brasileira de Enfermagem, a ser comemorada em 2010.




TEXTO PARA DOWNLOAD: http://www.abeneventos.com.br/arquivo/enfermagem_poder_cuidado.pdf




Fonte: Associação Brasileira de Enfermagem

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Brasil adere à campanha mundial contra a aids pelos correios

Cerca de 660 mil agências de todo o mundo estarão exibindo e distribuindo material informativo sobre o HIV

O Brasil vai aderir à campanha mundial da União Postal Universal (UPU) para a prevenção e combate à aids. O Ministério da Saúde calcula que existam no país cerca de 600 mil pessoas com a doença. Brasília e algumas cidades do Entorno do Distrito Federal, assim como três cidades do Amazonas e 24 da Bahia vão ser alvos do lançamento da campanha piloto no Brasil.

Os ministérios das Comunicações, da Saúde e a Empresa Brasileira de Correios (ECT) vão lançar na próxima terça-feira (9) a campanha "Correios contra a aids" , que marcará a adesão do Brasil à ação mundial contra a doença. Estarão presentes ministros e representantes de entidades internacionais, que também trabalham com o tema, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

De acordo com a ECT, 660 mil agências de correios de todo o mundo vão estar integradas à campanha mundial, quando ela for expandida. Na primeira fase, aberta em julho no exterior, cerca de 24 mil postos de correios exibiram e distribuiram material informativo sobre HIV/aids, o que também vai ocorrer agora no Brasil.

Vão ser confeccionados cartões postais sobre o tema, que serão distribuídos por 150 agências brasileiras dos Correios. Está previsto também o envio de 800 mil mensagens sobre a doença por mala direta postal domiciliária. Além disso, serão distribuídos 15 mil panfletos e expostos mil cartazes em pontos estratégicos, em diversos estados.

A União Postal Universal lançou no ano passado campanha de abrangência mundial, dentro do Concurso Internacional de Redação de Cartas, com o tema "Escreva uma carta a alguém para dizer-lhe porque é importante falar da aids e se proteger dela". A edição do concurso no Brasil vai receber trabalhos de estudantes de 9 a 15 anos de idade matriculados em escolas de ensino públicas e privadas.


Agentes de saúde reunem material para campanha preventiva contra a AIDS durante carnaval

 Fonte: AGÊNCIA BRASIL