sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

COFEN DIVULGA NOTA SOBRE ATO MÉDICO



NOTA OFICIAL SOBRE O PROJETO DE LEI 7703-B (ATO MÉDICO)



O Conselho Federal de Enfermagem, Autarquia Federal, criado pela Lei Federal nº 5.905/73, órgão responsável pela normatização, disciplinamento e fiscalização do exercício da enfermagem, vem através deste instrumento, com fulcro na deliberação ocorrida na última Reunião Ordinária de Plenária, ocorrida no último dia 06 de Dezembro, na cidade de Fortaleza, Ceará, manifestar sua posição oficial quanto ao Projeto de Lei nº 7703, que dispõe sobre o exercício da medicina.
O projeto que define as prerrogativas da profissão médica merece todo o respeito e apoio por parte do Conselho Federal de Enfermagem, porém não merece prosperar, em nosso entendimento, da maneira como está sob pena de atentar contra a ordem constitucional, na medida que afeta outras profissões regulamentadas por lei.
Vejamos por exemplo a questão contida no Art. 4º, I, que define como ação privativa dos médicos a formulação de diagnóstico nosológico e a respectiva prescrição terapêutica.
Ora, é de conhecimeto geral que o diagnóstico nosológico refere-se ao diagnóstico de sinais e sintomas das doenças, o que significa dizer, que não é admissível que um profissional da área de saúde trate um paciente, de forma segura e digna, sem saber ou mesmo identificar os sinais e sintomas das patologias.
Portanto, todos os profissionais de saúde realizam diagnóstico nosológico e prescrição terapêutica considerando a sua área de competência, sua área de formação e experiência, ou seja, diagnóstico da doença.
Ainda nesta seara, é inconteste na comunidade internacional, o consenso que as causas das doenças, em sua maioria, são multifatoriais, por vezes não totalmente conhecidas, cabendo a cada profissional, dentro de sua formação técnica, identificar conjunto de sinais e sintomas (diagnóstico nosológico) para a minimização da patologia do paciente.
Da forma como está definido o dispositivo, mesmo com a ressalva contida no § 2º do mesmo dispositivo, deixa margem para os Conselhos de Medicina recorrem ao Judiciário para tentar obrigar a população a primeiro obter um diagnóstico nosológico e a respectiva prescrição médica, para depois haver o atendimento por outro profissional. O que não seria nenhuma novidade tendo em vista as inúmeras ações judiciais contra a enfermagem que envolveram o tema prescrição de medicamento e acupuntura há bem pouco tempo.
Algumas questões levantadas aqui são oportunas para ilustrar este contexto, se não vejamos: como ficaria a prescrição para tratamento de feridas? Como ficaria a prescrição do enfermeiro para o tratamento de DSTs, das patologias contempladas na estratégia do AIDPI, das parasitoses intestinais, da Tuberculose, dentre outras, para as quais as evidências dos sinais e sintomas não deixam dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento, e que já encontra-se perfeitamente regulamentado na Lei 7.498/86 e nas portarias emitidas pelo Ministério da Saúde do Brasil como estratégia para melhorar a atenção básica no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Em função do exposto, neste ponto específico, no intuito de garantir a autonomia da profissão de enfermagem, sugerimos a alteração da norma do inciso I do Artigo 4º do PL em debate para a seguinte redação: "Art. 4º - São atividades privativas do médico: I- formulação do diagnóstico nosológico médico e respectiva prescrição terapêutica médica".
Cumpre também ressaltar que a lei do "ato médico" não deveria dispor sobre as competências das outras profissões da área de saúde, tal como o faz no § 2° do art. 4° do projeto de lei 7703-B. As profissões regulamentadas já tem sua competências definidas em lei ou, acaso não tenham, deveriam tê-las por lei própria, jamais em uma lei que disponha sobre as funções de outro profissional no caso o "médico".
No mesmo §2° o projeto de lei foi omisso ao não elencar expressamente como ato não privativo de médico o diagnóstico de enfermagem, cuja essência é completamente diversa do diagnóstico médico. Vejam a gravidade de termos nossas atribuições elencadas em leis de outros profissionais que desconhecem as nossas competências, poderemos considerar esta ausência como esquecimento ou será alguma atitude castradora. Ademais, essas competências dos enfermeiros já estão elencadas na lei 7498/86, a qual dispõe exclusivamente sobre as atribuições dos profissionais de enfermagem, prescrevendo condutas, exigindo determinadas qualificações técnicas.
Do mesmo modo que o § 4°, inciso III contém uma excrescência jurídica e mesmo lógica ao dispor que a "invasão dos ofícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos" é uma atividade exclusiva do médico. Tão despropositado esse dispositivo normativo que o simples fato de se introduzir um bastão de algodão (conhecidos vulgarmente como cotonetes) no ouvido de uma criança consistiria em ato médico, portanto passível de sanção acaso praticado por qualquer cidadão que não possua diploma de medicina, inclusos os demais profissionais da área de saúde.
Ainda de se ponderar que há um projeto de lei tramitando no congresso nacional que versa sobre o exercício da acupuntura. Nesse passo cumpre salientar que a redação do § 8° do art. 4° que elenca a punção como ato privativo de médico, além de violentar frontalmente o consenso obtido nos debates travados no Senado federal, apresenta ainda inconstitucionalidade flagrante uma vez que injustamente limita o exercício profissional.
A liberdade do exercício profissional consiste em uma garantia fundamental, entendida esta como o meio ou mecanismo assegurador de um dado direito fundamental, no caso o direito fundamental da liberdade. Direito da liberdade consiste em somente ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo em virtude de lei e a garantia fundamental do livre exercício profissional assegura justamente que as profissões regulamentadas somente sofreram as limitações postas na lei.
Considerando que não detém o COFEN, ou qualquer outro conselho profissional legitimidade para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade, futuro questionamento judicial acerca da inconstitucionalidade da lei demandará um esforço também político - já que os legitimados para a Ação direta de inconstitucionalidade o são em número reduzido. O questionamento sobre a inconstitucionalidade no controle difuso ainda que possa ser provocado pelos conselhos de fiscalização demanda ordinariamente anos até ser implementado.
Por fim, o projeto é lesivo ao Sistema Único de Saúde ao atentar contra o princípio constitucional da integralidade da assistência e do acesso universal e iqualitário às ações e serviços de saúde para sua promoção, recuperação e proteção. Tais princípios basilares por si só exigem uma abordagem multiprofissional e do trabalho em equipe. Abordagem esta que vem sendo consolidada em todo o mundo no campo do trabalho e na produção do conhecimento e que no Brasil, especificamente na área de saúde, corre o risco de sofrer um retrocesso caso sejá aprovado o projeto de lei do Ato Médico com a redação atual, consolidando reserva de mercado para a categoria médica em detrimento do interesse público.


Brasília, 15 de dezembro de 2009.

Manoel Carlos Néri da Silva
Presidente
Conselho Federal de Enfermagem


Fonte: COFEN

Terapias Alternativas

TERAPIA FLORAL



A Terapia Floral é uma modalidade de tratamento complementar à saúde que busca o equilíbrio emocional e mental a fim de causar um reflexo positivo em toda a vida do cliente.

As Essências Florais têm sua ação baseada nos princípios de ressonância vibratória e sincronicidade entre a energia das flores e o padrão vibratório do ser humano. Facilitam a transformação da postura emocional, despertando dons, talentos e virtudes latentes e modificando, para melhor o comportamento do indivíduo.
Foram descobertos por Edward Bach e têm seu uso legalizado pelos órgãos competentes (ANVISA, COFEN - CORENs).


ACUPUNTURA



Acupuntura é a técnica de inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para estimulação dos canais energéticos que promovem o equilíbrio e a saúde do corpo e da mente do indivíduo.

Tem efeitos imediatos e duradouros no corpo físico e é usada no tratamento e prevenção de doenças desde 3000 anos a.C, sendo um dos ramos da Medicina Tradicional Chinesa.
Seus fundamentos têm comprovação científica no Brasil e, sua prática, está entre as reconhecidas pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

A Acupuntura foi recentemente incluída como tratamento para os clientes da rede pública de saúde no Brasil.
A Acupuntura Dermato Funcional (Estética) utiliza as mesmas técnicas da Acupuntura Tradicional aplicadas no intuito de minimizar rugas, marcas de expressão, celulite, gordura localizada, flacidez, e outros transtornos ligados à aparência e beleza do ser humano.


Fonte: www.enfermagemdaalma.com.br

Amamentação é tema de curso on-line no Portal Educação


Além de trazer muitos benefícios para mãe, o aleitamento materno é essencial para os primeiros seis meses de vida da criança. O leite materno funciona como uma verdadeira vacina, protegendo o bebê de muitas doenças. Além disso, a amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e seu filho. Para abordar esse assunto, o mais completo ensino de educação a distância do país oferece aos seus participantes o curso on-line de Aleitamento Materno.

Mães e profissionais de saúde que trabalham na assistência direta com gestantes e pacientes que estão realizando a amamentação já podem se inscrever no curso. Com carga-horária de oitenta horas, os tutores abordarão as crenças e mitos sobre o aleitamento e sobre a fisiologia das mamas. Turma disponível para início em 2 de Fevereiro.
O curso apresenta aspectos relacionados a todo o processo de amamentação que vai desde a importância do aleitamento materno, fisiologia deste processo, desmame, envolvimento dos pais e a importância do profissional de saúde no trabalho de orientação familiar.

Informações de conteúdo programático, diploma e forma de pagamento você encontra no site www.portaleducacao.com.br

HEPATITES

A hepatite é uma doença grave, que ataca o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Só no Brasil, dois milhões de pessoas sofrem da forma crônica de hepatite B. O Ministério da Saúde tem discutido com a sociedade e com os profissionais de saúde ações contra as diversas manifestações da doença. "O Brasil está bastante avançado no combate às hepatites, em comparação com outros países", avalia Epaminondas Campos, da organização não governamental (ONG) Grupo C, de apoio a portadores de hepatite C.
Tanto a hepatite C quanto a B podem se tornar crônicas e se manifestar no corpo de uma pessoa pelo resto da vida. Para combater as hepatites e articular esforços federais, estaduais e municipais, o Ministério da Saúde criou, em 2002, o Programa para Prevenção e Controle das Hepatites Virais e vem intensificando as ações de vacinação contra hepatite B.
"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem várias vantagens, como a distribuição dos medicamentos, que são muito caros", cita Epaminondas Campos. "O que precisamos fazer é lutar para que todos os estados e municípios cumpram as diretrizes do programa, como a manutenção dos exames de biologia molecular, que diagnosticam a doença", diz Epaminondas.

Atuação em três frentes

O Programa para Prevenção e Controle das Hepatites Virais nasceu a partir de um movimento dos profissionais da área de saúde, de ONGs e da sociedade. "As ações vêm sendo implantadas de forma heterogênea, conforme a realidade de cada estado", explica Gerusa Maria Figueiredo, coordenadora do programa, ligado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O ministério desenvolve o combate às hepatites em três frentes: a prevenção e controle, a vigilância epidemiológica e a assistência ao portador. Nesse contexto, o Programa Nacional de Hepatites Virais tem como objetivos desenvolver essas ações de prevenção, promover a vigilância epidemiológica e sanitária, garantir o diagnóstico e o tratamento das hepatites, ampliar o acesso ao tratamento, melhorar a qualidade e a capacidade dos serviços de saúde e acompanhar e avaliar o conjunto das ações.
As metas de vacinação contra hepatite B para 2003, em parceria com os estados brasileiros, são imunizar cerca de 3,3 milhões de crianças menores de 1 ano e 27 milhões de pessoas na faixa etária de 1 a 19, em um total de 30,3 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
As metas de vacinação para este ano também incluem cerca de 600 mil pessoas com maior risco de exposição à contaminação pelo vírus da hepatite B. Essa doença representa um grave problema de saúde pública, principalmente nas chamadas populações de risco acrescido, por serem mais vulneráveis à enfermidade.
Nesse grupo, aparecem usuários de drogas, profissionais do sexo, pessoas que têm relação homossexual (eventual ou constante) e presidiários. A estratégia de vacinação dessa população tem por objetivo intensificar a prevenção da doença. O Ministério da Saúde oferece a vacina na rede pública do SUS.


O que são hepatites?

O fígado é essencial. Por meio dele, transformamos a comida em energia. O órgão também funciona como regulador do gasto de energia em maiores ou menores quantidades, conforme a necessidade do organismo. Se o fígado funciona bem, enfrentamos o cotidiano com muito mais disposição. Se falha, ficamos cansados e sem disposição para fazer nada.
A hepatite é uma inflamação do fígado. As hepatites podem ser causadas por vírus ou por reações do corpo a substâncias como o álcool ou remédios. Somente as hepatites por vírus são transmitidas de uma pessoa para a outra. As hepatites A, B, C, D e E são virais.


Vacina evita hepatite B
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que cerca de 400 milhões de pessoas no mundo estão cronicamente infectadas pelo vírus da hepatite B. Esse grupo é exposto a complicações como a cirrose e o câncer de fígado, que acabam gerando a necessidade de um transplante. No Brasil, estima-se que existam dois milhões de portadores crônicos de hepatite B.
A prevenção da hepatite B é feita com a aplicação de três doses da vacina. A primeira é administrada ao nascer, a segunda, ao final do primeiro mês de vida, e a terceira, aos seis meses. A vacina também é oferecida para pessoas na faixa etária de 1 a 19 anos, bem como para quem pertence a grupos de risco acrescido, como os imunodeprimidos, os profissionais da área de Saúde e os profissionais do sexo, em qualquer faixa etária.


Projetos-piloto no combate à doença

Várias cidades brasileiras oferecem bons exemplos de iniciativas municipais de combate às hepatites nas populações mais vulneráveis. Em Santos, no litoral paulista, dois projetos estão em andamento. Um é dirigido a trabalhadores do sexo. Uma kombi faz o transporte gratuito dessas pessoas do seu local de trabalho até um posto de vacinação, que funciona durante toda a noite. As equipes também tentam estender a vacinação aos clientes e às famílias desses profissionais.
Além da vacina contra a hepatite B, as pessoas são imunizadas contra difteria, tétano, sarampo e rubéola. Outro projeto desenvolvido em Santos atende aos usuários de drogas, que são abordados nas ruas da cidade, geralmente durante a noite, e recebem, além da vacina contra a hepatite B, preservativos e orientação sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
A prefeitura do Rio de Janeiro também criou um projeto-piloto voltado para os usuários de drogas, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad - Uerj). O projeto prevê a troca de seringas descartáveis, distribuição de preservativos, vacinação contra diversas doenças e orientação sobre prevenção das hepatites, Aids e outras doenças de transmissão sexual.
O projeto adotado em Porto Alegre destina-se aos travestis e é realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, em colaboração com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul, com o apoio do Grupo Igualdade, entidade representativa dos travestis da capital gaúcha. Com a ajuda de um dos integrantes do Grupo Igualdade, os travestis são orientados a se vacinarem contra a hepatite B. Os profissionais de saúde recebem esclarecimentos de como lidar com esse público, reduzindo discriminações e aumentando a adesão à imunização.

Fonte: Ministério da Saúde

Carnaval e Prevenção

Durante o Carnaval de 2010, o Ministério da Saúde vai priorizar a campanha de prevenção à Aids no grupo de meninas de 13 a 19 anos. O motivo é o crescimento de casos entre as garotas dessa faixa etária nos últimos anos.

Segundo o último Boletim Epidemiológico da Aids e de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), divulgado em novembro, foram registrados mais casos entre as garotas dessa idade em relação aos meninos desde 1998. Atualmente, a cada 8 meninos infectados existem 10 casos de meninas. Antes, a proporção eram 10 mulheres para cada grupo de 15 homens.
Segundo o diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa, a maioria dos jovens busca o preservativo na primeira relação sexual. Mas quando o relacionamento fica estável, o uso da camisinha é deixado de lado. “Na medida que vão tendo confiança no companheiro abandonam o preservativo”, disse Barbosa.
Com veiculação nas emissoras de televisão e rádio, a campanha vai orientar os jovens sobre as formas de contágio da doença e os cuidados para a prevenção, além da distribuição de camisinhas nos sambódromos e blocos de rua. O Ministério da Saúde já encomendou 1,2 bilhão de preservativos para ações da pasta no decorrer dos próximos dois anos, conforme Barbosa.
Uma das políticas do ministério para o público de 13 a 24 anos de idade é o programa Saúde e Prevenção nas Escolas, em que o estudante recebe orientações sobre o contágio, sintomas, prevenção, tratamento e como viver com o vírus HIV. Conforme Barbosa, 50.214 escolas públicas e particulares já integram o programa. Em 10 mil, o aluno pega o preservativo no próprio colégio. A decisão de distribuir ou não é tomada pela comunidade escolar.
Segundo a representante da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, em São Paulo, Micaela Cyrino, poucas escolas da capital paulista entraram no programa. Ela atribui a baixa adesão às diferenças sociais na metrópole e o preconceito da sociedade em falar de sexo com adolescentes. “As pessoas encaram como incentivo ao sexo e não como prevenção”, afirmou. A estimativa é que existam 630 mil pessoas infectadas com o vírus HIV no Brasil.

Fonte: Agência Brasil

Para mais informações sobre DSTs, AIDS, camisinha acesse o link abaixo:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/flash/DST.swf

O que é Enfermagem?

“A Enfermagem é ciência e arte. Fundamenta-se num corpo de conhecimentos e práticas abrangendo do estado de saúde ao estado de doença, e mediada por transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas, éticas e políticas do cuidar de seres humanos" (Lima, 1993, p.21).

Enfermagem é a arte de cuidar e também uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde.


O conhecimento que fundamenta o cuidado de enfermagem deve ser construído na intersecção entre a filosofia, que responde à grande questão existêncial do homem, a ciência e tecnologia, tendo a lógica formal como responsável pela correção normativa e a ética, numa abordagem epistemológica efetivamente comprometida com a emancipação humana e evolução das sociedades.


Florence Nightingale definiu como objetivo da assistência de enfermagem manter a pessoa nas melhores condições possíveis, a fim de que a natureza possa atuar sobre ela. Fica desta forma delimitada a atuação de enfermagem ao cuidar, tendo-se clareza de que "existe cuidado sem cura, mas não existe cura sem cuidado".


Fonte: http://www.guiadeenfermagem.com.br/

Wanda de Aguiar Horta

Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural de Belém do Pará. Permaneceu em Belém até os 10 anos de idade onde iniciou seus estudos primários no Colégio Progresso Paraense. Em 1936 a família Aguiar muda-se para Ponta Grossa, no Paraná, onde concluiu o curso no Colégio Regente Feijó da mesma cidade. Graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1948. Licenciada em história natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e letras da Universidade do Paraná, Curitiba em 1953. Pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1962.


Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Néri da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese intitulada "A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos", apresentada à cadeira de Fundamentos de Enfermagem, Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1968. Docente-livre da cadeira de Fundamentos de Enfermagem, da Escola de Enfermagem Ana Néri da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1968. Professora livre-docente, Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1970. Professora Adjunto, Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, concurso realizado em 2 de abril de 1974. Trabalhou em diversas instituições no período de 1948 a 1958 entre as quais destacamos, Chefe de Enfermagem do Serviço de Enfermagem do Hospital Central Sorocabano, São Paulo, no período de 1954 a 1955 e como professora do Curso de Auxiliares de Enfermagem do Hospital Samaritano, São Paulo, no período de 1956 a 1958. Na escola de enfermagem da Universidade de São Paulo no período de 1959 a 1981, como professora auxiliar de Ensino da cadeira de Fundamentos de Enfermagem de 1959 a 1968, como Professor Livre Docente no período de 1970 a 1974, como Professor Titular das disciplinas Introdução à Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem, no período de 1968 a 1974, como Professor adjunto de 1974 a 1977. Em 1981, ano do seu falecimento, foi proclamada Professor Emérito pela Egrégia Congregação da Escola de Enfermagem da USP.


A menina Wanda, cedo demonstrou possuir uma inteligência privilegiada. Precocemente estudiosa, procurava aprender a essência do que lhe era ensinado e por isso era muito elogiada por seus professores.Sua mensagem ultrapassou não só fronteiras geográficas, sendo estudada também a nível internacional, como também venceu as barreiras do tempo permanecendo ainda viva e atual.Horta buscou ao longo de sua trajetória criar e transmitir um conceito de enfermagem que englobasse os aspectos, muitas vezes conflitantes, de arte humanitária, ciência e profissão.Adorava dar aulas que eram sempre enriquecidas por sua cultura geral e científica e seu maior prazer era acompanhar os estágios dos alunos.Ao retornar à Escola de Enfermagem da USP, em 1959, começa a desenvolver o núcleo central de seu trabalho que constitui na elaboração de vasta fundamentação teórica para a enfermagem, culminando com a elaboração da Teoria das Necessidades Humanas Básicas.

Essa teoria é considerada o ponto alto de seu trabalho e a síntese da todas as suas pesquisas.A obra de Horta permite ser interpretada, na enfermagem brasileira, como um divisor de épocas - antes de se falar em teorias de enfermagem e depois, quando se fala sobre teorias de enfermagem construída por enfermeiros.Duas questões fundamentais foram perseguidas no trabalho de Wanda Horta. A primeira, a quem serve a enfermagem? Respondida finalmente em sua teoria como uma afirmação: "a enfermagem é um serviço prestado ao ser humano", e a segunda, com que se ocupa a enfermagem? Respondida então que "a enfermagem é parte integrante da equipe de saúde e como tal se ocupa em manter o equilíbrio dinâmico, prevenir desequilíbrios e reverter desequilíbrios em equilíbrio do ser humano".Em 1968 ela publica pela primeira vez seu próprio conceito de enfermagem: "Enfermagem é ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torna-lo independente desta assistência através da educação; de recuperar, manter e promover sua saúde, contando para isso com a colaboração de outros grupos profissionais".Suas realizações são tantas que se torna impossível enumerá-las.

Participou de muitas conferências em diversos pontos do país e no exterior, organização de cursos de graduação e pós-graduação em diversos estados brasileiros, o comparecimento em atividades culturais no Brasil e no exterior, a orientação de diversos trabalhos de pesquisa, participação em inúmeras comissões de estudo e bancas examinadoras.Horta enfrentou muitas resistências. As idéias desta pioneira pertubaram os baluartes conservadores da enfermagem. Inúmeras barreiras tiveram que ser vencidas. Para melhor divulgar suas idéias, criou e manteve de 1975 a 1979, sem apoio de qualquer órgão oficial, a revista Enfermagem em Novas Dimensões, onde divulgou 13 artigos e 22 editoriais.Esta publicação se tornou um marco editorial da enfermagem brasileira. Era uma revista dinâmica, de diagramação moderna, voltada para a divulgação e o estímulo à pesquisa científica na comunidade da enfermagem.Suas armas nesta batalha foram sua inteligência viva, seu carisma pessoal, sua disposição sem limites e seu entusiasmo pela enfermagem.Atravessou momentos difíceis, vitima de uma doença degenerativa, a esclerose múltipla, tendo vivido os últimos anos de sua vida em cadeira de rodas.Em fevereiro de 1981, quando se aposentou, o Professor Dr. Carlos da Silva Lacaz externou os sentimentos de todos os funcionários, professores e alunos da Escola de enfermagem dizendo do apreço que lhe era atribuído por dignificar a classe a que servia e, pela contribuição que havia dado ao desenvolvimento da enfermagem em nosso país, lhe outorgava o título de professor Emérito, a ser entregue posteriormente.Faleceu em 1981.





 







Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil (Séc. XIX)

Ao final do século XIX, apesar de o Brasil ainda ser um imenso território com um contigente populacional pouco e disperso, um processo de urbanização lento e progressivo já se fazia sentir nas cidades que possuíam áreas de mercado mais intensas, como São Paulo e Rio de Janeiro.


As doenças infecto-contagiosas, trazidas pelos europeus e pelos escravos africanos, começam a propagar-se rápida e progressivamente.

A questão saúde passa a constituir um problema econômico-social. Para deter esta escalada que ameaçava a expansão comercial brasileira, o governo, sob pressões externas, assume a assistência à saúde através da criação de serviços públicos, da vigilância e do controle mais eficaz sobre os portos, inclusive estabelecendo quarentena revitaliza, através da reforma Oswaldo Cruz introduzida em 1904, a Diretoria-Geral de Saúde Pública, incorporando novos elementos à estrutura sanitária, como o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção e o Instituto Soroterápico Federal, que posteriormente veio se transformar no Instituto Oswaldo Cruz.

Mais tarde, a Reforma Carlos Chagas (1920), numa tentativa de reorganização dos serviços de saúde, cria o Departamento Nacional de Saúde Pública, Órgão que, durante anos, exerceu ação normativa e executiva das atividades de Saúde Pública no Brasil.

A formação de pessoal de Enfermagem para atender inicialmente aos hospitais civis e militares e, posteriormente, às atividades de saúde pública, principiou com a criação, pelo governo, da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no Rio de Janeiro, junto ao Hospital Nacional de Alienados do Ministério dos Negócios do Interior. Esta escola, que é de fato a primeira escola de Enfermagem brasileira, foi criada pelo Decreto Federal nº 791, de 27 de setembro de 1890, e denomina-se hoje Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO.






Anna Nery


Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Nery, enviuvando aos 30 anos.


Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros.


Anna Nery não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos.


Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do Paço Municipal.


O governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha.
Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880.

A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery que, como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época que faziam da mulher prisioneira do lar.




Fonte: Ellu Saúde





Florence Nightingale

Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim.

No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas.




Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris.

Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%.

Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida.





Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1859.

Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos.

Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras. Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.



Fonte: Ellu Saúde

SAMU faz diagnóstico de problemas cardíacos em 5 minutos

Mais de mil municípios em todo o país deverão contar com ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) equipadas com um aparelho digital de eletrocardiograma até o fim do ano, segundo o Ministério da Saúde.

Lançado oficialmente nesta quinta-feira pelo ministro José Gomes Temporão (Saúde) e pelo diretor-geral do HCor (Hospital do Coração), Adib Jatene, o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital promete ajudar a salvar vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia. A expectativa é reduzir em até 20% o número de mortes.
Os benefícios diretos dessa tecnologia são a redução do tempo de atendimento, a análise mais apurada do quadro do paciente e a realização de uma triagem ainda na casa da pessoa ou na ambulância, para o encaminhamento mais ágil ao chegar a um hospital, segundo o cardiologista Enrique Pachón, responsável pelo serviço de Telemedicina da parceria entre o HCor e o Ministério da Saúde.
Cada ambulância do Samu será equipada com um pequeno aparelho capaz de transmitir o eletrocardiograma via telefonia celular ou mesmo por telefone fixo. Todo o processo juntamente com o resultado do exame dura, em média, cinco minutos. "Com isso, o médico que está na ambulância já tem condições de iniciar um atendimento com muita brevidade", explica Pachón.
"Quanto mais rápido uma pessoa que sofre infarto for atendida, maior a chance de ela sobreviver sem complicações graves. Essa tecnologia de ponta disponível no SUS permitirá que a população mais carente tenha maior acesso a cardiologistas de referência do país", afirma o ministro da Saúde.

No momento, o serviço está em 37 cidades de dez Estados brasileiros. Por enquanto, 86 kits (com eletrocardiógrafos e telefones celulares) já estão em funcionamento ou em fase de instalação. A previsão é que esse número chegue a 450 até o fim deste ano.
De acordo com o Ministério da Saúde, os investimentos no projeto do Sistema de Tele-Eletrocardiografia Digital são de R$ 6,9 milhões em três anos, aplicados na compra de aparelhos, treinamento de equipes do Samu e manutenção de equipamentos.


Fonte: Folha Online

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Profissionais de Saúde Voluntários Embarcam para o Haiti

Cinco médicos e seis enfermeiros designados pelo Ministério da Saúde partem a bordo do navio Cavour, por meio de parceria entre a Marinha do Brasil e a Marinha Militar da Itália



Nesta quinta-feira (28), o primeiro grupo de voluntários escolhido pelo Ministério da Saúde embarca de Fortaleza (CE) para o Haiti, onde atuará no atendimento às vítimas do terremoto que atingiu o país no último dia 12. Ao todo, são 10 profissionais do Grupo Hospitalar Conceição e um do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Fortaleza.

Os cinco médicos (cardiologista, gineco-obstetra, traumatologista, anestesista e emergencista) e seis enfermeiros designados pelo Ministério da Saúde partem a bordo do navio italiano Cavour, por meio de uma parceria entre a Marinha do Brasil e a Marinha Militar da Itália. O navio chegou a Fortaleza na manhã desta quinta-feira e seguirá para o Haiti após o embarque das equipes brasileiras e equipamentos, entre outros materiais. A embarcação deverá chegar ao país caribenho em 1º ou 2 de fevereiro, dependendo das condições de tempo e mar.
Os 11 profissionais fazem parte dos primeiros grupos a se cadastrarem no Ministério da Saúde e foram selecionados de acordo com as especialidades necessárias para atender a região no momento. O sistema do Ministério já tem 7.134 profissionais voluntários cadastrados (veja serviço). Além do grupo selecionado pelo Ministério, a equipe médica será composta por seis médicos e oito enfermeiros da Marinha, totalizando 26 pessoas da área médica.

Leia a notícia completa:
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11070

Fonte: Ministério da Saúde

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

H1N1: MS anuncia estratégia nacional de enfrentamento

Vacinação de seis grupos prioritários ocorrerá simultaneamente em todos estados. Serão quatro etapas, de março a maio. Sistema Único de Saúde também reforça estoque de medicamentos e rede de diagnóstico e assistência aos pacientes.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta terça-feira (26) a estratégia nacional de enfrentamento contra Influenza A (H1N1). Um dos principais pilares dessa estratégia, ao lado do reforço na rede de assistência, será a vacinação para públicos prioritários, em quatro etapas, entre 8 de março e 7 de maio. O objetivo da ação não é evitar a disseminação do vírus, que já está presente em 209 países, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mas manter os serviços de saúde funcionando e reduzir o número de casos graves e óbitos. A expectativa é imunizar pelo menos 62 milhões de pessoas contra a gripe pandêmica. Uma parte das 83 milhões de doses da vacina adquirida pelo Ministério da Saúde será reservada para o caso de haver alterações epidemiológicas ao longo do inverno e eventual necessidade de ampliar o público-alvo.

Fonte: Ministério da Saúde

Acesse o link abaixo para ler a notícia completa:

http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11048

DENGUE

ENFERMEIROS: Informações para profissionais de saúde

A dengue constitui-se em um desafio para a saúde pública mundial. No Brasil as condições climáticas e ambientais favorecem a permanente circulação do vetor, o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos três tipos virais da doença que circulam no Brasil.

O Brasil vem apresentando nos últimos anos número crescente de casos graves em adultos e, especialmente, em menores de 15 anos, apesar dos esforços dos Governos federal, estaduais e municipais e da sociedade. Ou seja, ainda convivemos com epidemias recorrentes. Por isso, Profissional de Saúde, a sua atuação tem grande valor. Você sabe melhor do que ninguém que a forma grave da dengue pode matar e é importante nos prepararmos ainda mais:

- Participe das capacitações promovidas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde;
- Aplique os protocolos de manejo clínico de forma adequada e imediatamente;
- Identifique a doença precocemente;
- Notifique os casos de dengue para as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde
- Oriente os pacientes sobre os sintomas e sinais de alerta
- Esclareça que a automedicação pode agravar o quadro.


Melhorando a qualidade da assistência prestada e a organização da rede de serviços, podemos evitar que a dengue cause mortes.

Utilize o link abaixo para visualizar o Manual de Enfermagem sobre a Dengue:




Fonte: Ministério da Saúde

Ministério da Saúde cadastra voluntários para ajuda ao Haiti

O Ministério da Saúde disponibilizou na última segunda-feira (18) o endereço eletrônico missaodeajudahaiti@saude.gov.br para que profissionais de saúde possam indicar interesse em ser voluntários na ajuda do Brasil à população do Haiti, atingido na última segunda-feira por um terremoto.

Somente da rede do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro e do Grupo Hospitalar Conceição, do Rio Grande do Sul, cerca de 500 pessoas colocaram-se a disposição do esforço brasileiro. As primeiras equipes devem sair nesta semana. Também estão disponíveis 20 ambulâncias e 23 motolâncias do Samu.

“Isso mostra a solidariedade e capacidade dos profissionais de saúde do Brasil. Estamos prontos para organizar e atender situações de desastres, tanto nacionais, como no caso das enchentes, quanto na ação internacional, na ajuda ao Haiti”, afirma Clesio Castro, Coordenador Geral de Urgência e Emergência.

Fonte: Agência Saúde

Leia mais: http://www.coren-sp.gov.br/drupal6/node/4683

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

CAMPANHA INSTITUCIONAL COREN-SP

É muito importante esta campanha realizada pelo COREN-SP, pois, infelizmente, ainda há muitas dúvidas sobre as categorias de enfermagem e suas atribuições. Neste vídeo é explicado de forma clara e sintetizada a importância de cada profissional de enfermagem.