quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Capacitação de agentes: prevenção de gravidez na adolescência

O Instituto Kaplan, que capacita educadores para educação sexual, desenvolveu o projeto Vale Sonhar, que une o conhecimento sobre sexualidade, sobre a reprodução e contracepção, com o objetivo de mostrar como a gravidez na adolescência pode “brecar” o projeto de vida do jovem. O Projeto piloto, aplicado por dois anos em 24 escolas públicas do Vale do Ribeira, deu grandes resultados, o maior foi a redução de 91% no índice de adolescentes grávidas.


Com a finalidade de repassar esta metodologia para educadores e agentes de prevenção de gravidez na adolescência, o Instituto Kaplan vai ministrar curso de capacitação nos dias 25 e 26 de junho, com extenso conteúdo teórico, além dos trabalhos com oficinas e jogos, que permitem a reflexão e discussão da sexualidade e a prevenção.


A grade curricular conta com os temas: sexo e sexualidade; educação e orientação sexual; o papel do agente multiplicador e prevenção; sexualidade na adolescência: puberdade e adolescência; aspectos físicos, sociais: cognitivos e psicoemocional; desenvolvimento afetivo – sexual; e gravidez e vulnerabilidade.


Para mais informações e incrições para o curso, entre em contato com o telefone (11) 5092-5854.


Fonte: nursing.com.br

EDITORA LANÇA NOVA SÉRIE DE TÍTULOS EM SAÚDE

Atenta às exigências do mercado por profissionais cada vez mais capacitados e atualizados com as recentes técnicas disponíveis na área da Saúde, a Difusão Editora lança os quatro primeiros títulos da Série Especialidades. São eles: Saúde Mental: texto de referência para auxiliares e técnicos em Enfermagem, Manual de Assistência em Enfermagem Neonatal, Assistência de Enfermagem em Ortopedia e Traumatologia e Auditoria em Enfermagem. A ideia é auxiliar no aprimoramento profissional de estudantes, técnicos e auxiliares em enfermagem e outros profissionais da saúde. Em 2010, a editora prevê a publicação de mais títulos da Série.



Saúde Mental: texto de referência para auxiliares e técnicos em Enfermagem (120 páginas; R$25,00)


O primeiro título da série é organizado pelas enfermeiras Ana Lúcia Machado e Luciana de Almeida Colvero e conta com diversos autores da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, vinculados ao Grupo de Pesquisas da Subjetividade em Saúde. Aborda os principais assuntos relacionados ao tema, como a reabilitação psicossocial, os principais transtornos, o cuidado com o doente mental em uma relação profissional-afetiva e a evolução da assistência aos usuários de serviços de saúde mental até os dias de hoje. Com linguagem clara e atualizada, o livro preenche uma lacuna em uma área em que a bibliografia não é extensa.


Manual de Assistência em Enfermagem Neonatal (216 páginas; R$38,00)


Organizada por Amélia Fumiko Kimura, Mariana Bueno e Maria Aparecida de Jesus Belli, a segunda obra da série traz temas que despertam a atenção para os pontos clínicos críticos no cuidado aos recém-nascidos sadios, aos pré-termos e aos considerados de risco. O livro está dividido em quatro partes e 23 capítulos, destacando a importância da capacitação profissional de saúde para prevenir mortes e agravos à saúde de crianças. Ao final de cada parte, há questões para os leitores avaliarem o seu entendimento.


Assistência de Enfermagem em Ortopedia e Traumatologia (72 páginas; R$24,00)


O terceiro título da série apresenta conceitos e técnicas atuais e fundamentais para a assistência a pacientes com necessidades ortopédicas. Entre os principais temas destacam-se distúrbios musculoesqueléticos, artroplastia de quadril, osteoporose, contusão, reabilitação, legislação e ética. Com linguagem acessível, o livro conta com quatro autores: Ana Cristina Mancussi e Faro, Carla Roberta Monteiro, César da Silva Leite e Luciana Tokunaga Itami.


Auditoria em Enfermagem (128 páginas; R$36,00)


Resultado de reflexões realizadas durante o Curso de Especialização em Auditoria promovido pela Unidade de Ensino Superior de Ingá – Unigá/Paraná, o livro trata das relações entre auditoria e os serviços de saúde pública e privada. Trata-se de uma obra prática, que contempla desde os serviços de saúde e o processo de qualidade, as características da dinâmica da qualidade em saúde, as perspectivas da qualidade nos serviços de saúde e enfermagem até a contextualização da auditoria na saúde pública e em enfermagem.


Outras obras na área da Saúde



Enfermagem


Saberes e Práticas – Guia para Ensino e Aprendizado de Enfermagem (1936 páginas; R$ 450,00); Anatomia Humana Básica (180 páginas; R$33,00); Diagnóstico de Enfermagem em pacientes lesados medulares (184 páginas; R$28,00); Guia Terapêutico para tratamento em feridas (96 páginas; R$35,00); Manual de Consulta para Estágio em Enfermagem (207 páginas; R$15,00); Manual para Estágio em Enfermagem (384 páginas; R$20,00); Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes (192 páginas; R$36,00); Procedimentos básicos de Enfermagem no Cuidar (472 páginas; R$59,00).


Saúde do Trabalhador


Manual de Segurança e Saúde no Trabalho Normas Regulamentadoras – NRs (792 páginas; R$64,00); Noções Básicas de Direito para Técnicos em Segurança do Trabalho (200 páginas; R$35,00).


Bioética


Bioética: Pessoa e Vida (374 páginas; R$64,00); Um diálogo latino-americano: Bioética & Documento de Aparecida (232 páginas; R$39,90); Bioética: uma diversidade temática (188 páginas; R$34,00).


Humanização da Saúde


Bilhete de Plataforma: vivências em cuidados paliativos (152 páginas; R$38,000); Cuidar em Enfermagem é assim... (64 páginas; R$19,90); Humanização da Saúde e do Cuidado (196 páginas; R$35,00); Tempo de Amor: A essência da Vida na proximidade da morte (64 páginas; R$32,00).



Demais áreas


Boas Práticas de Laboratório (283 páginas; R$48,00); O Gordo Absolvido: A dieta da genética (264 páginas; R$36,90); Dicionário Brasileiro de Saúde (776 páginas; R$33,00).




Fonte: Assessoria de imprensa/ Difusão Editora

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Tese avalia experiências de mulheres que passaram pela prática do aborto


Para ajudar a preencher essas lacunas, a tese avaliou mulheres usuárias de serviços de saúde pública

O aborto clandestino é uma prática ilegal que ocorre maciçamente no Brasil, sendo a quinta maior causa de mortes entre adolescentes. Por sua condição de ilegalidade, o procedimento é um tema difícil de ser pesquisado. Pouco se conhece sobre as mulheres ou casais que recorrem a ele, sobre como é realizado, qual o número exato de abortos que são praticados e quais as consequências dele na vida das pessoas que o executam. Para ajudar a preencher essas lacunas, a pesquisadora Simone Mendes de Carvalho, em tese recém-defendida na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), avaliou relatos de mulheres entre 18 e 29 anos usuárias de serviços de saúde pública que passaram pela experiência.

" O aborto clandestino é responsável pela interrupção de um grande número de gestações indesejadas em nossa sociedade e, por tratar-se de uma prática realizada sem nenhum respaldo legal, muitas mulheres se submetem a realizá-lo em condições precárias, acarretando um expressivo número de mortes maternas evitáveis, bem como infecções e infertilidade, entre outros agravos à saúde" , comenta a pesquisadora. " A prática deve ser tratada como um problema de saúde pública que afeta a vida de várias mulheres, dentre elas as jovens" .

As entrevistas foram realizadas com 16 mulheres selecionadas em unidades do Programa Saúde da Família do município de Cabo Frio (RJ). As participantes relataram um total de 44 casos de gravidez, sendo que destes, 22 resultaram em abortos. A idade na ocasião do aborto variou entre 14 a 29 anos, sendo maior na faixa etária entre 18 e 25 anos e reduzindo após os 26 anos. Em relação ao numero de filhos na ocasião da entrevista, a variação foi entre zero a quatro, sendo que a maioria tinha apenas filho, e apenas uma tinha quatro filhos. Das que tinham mais de um filho a maioria era do mesmo relacionamento.

No que se refere à situação relacional com o parceiro na ocasião da gravidez, dentre o total de 44 casos, 19 ocorreram em contextos em que essas mulheres moravam com o parceiro, tendo ocorrido seis casos de aborto; desta forma, 25 casos ocorreram em contextos em que essas mulheres não moravam com o parceiro, ocorrendo 16 casos de aborto. " Podemos perceber que o numero de abortos é maior nas situações em que as mulheres não moravam com os seus parceiros, traduzidas em relações instáveis como namoro, ou 'ficar'" , afirma a pesquisadora.

A situação econômica foi outro fator importante que apareceu nos relatos como um agravante para a decisão de realização do aborto. As mulheres, que em sua maioria classificaram sua situação como péssima ou ruim, apontaram que a chegada de uma criança altera os padrões de consumo familiar, acarretando em mais gastos e despesas. " A maioria das entrevistadas (12) não trabalhava no advento da primeira gravidez" , explica Simone. Em três dos casos as mulheres também não podiam contar com o parceiro devido às relações instáveis e não aceitação da gravidez por dele" . Ela ainda aponta que a rejeição masculina ocorreu por diversas razões, como financeira, o fato de já ter filho ou pela imaturidade para ser pai. Alguns homens também se negaram a revelar uma posição deixando a decisão para a parceira.

A pesquisadora conta que em apenas um caso a entrevistada não contou para ninguém sobre a gravidez que, neste caso, resultou em aborto. Nos outros 15 casos, a gravidez foi compartilhada com amigos e familiares. " A decisão de realizar o aborto não foi tomada de maneira isolada, ou seja, essas mulheres compartilharam com outras pessoas do seu convívio a decisão em abortar" , esclarece a pesquisadora. " Isso mostra que a prática do aborto não é individualizada, mas um processo que envolve familiares, amigos e o próprio parceiro e esses na maioria das vezes exercem uma grande influência na decisão" .

Falta de conhecimento sobre procedimentos abortivos pode incentivar a prática

Em seu estudo, Simone também consultou suas entrevistadas sobre métodos contraceptivos. Os resultados mostraram que a idade média da primeira relação sexual dessas mulheres foi 14 anos e que a maioria não utilizou nenhum tipo de anticoncepcional. " Isso mostra a vulnerabilidade dessas mulheres em relação a uma gravidez indesejada e o aborto, bem como a infecção por doenças sexualmente transmissíveis" , comenta a pesquisadora. Além disso, ela acrescenta que o não conhecimento desses métodos na época foi narrado por 5 das 16 mulheres, um número significativo se forem consideradas a difusão de informações pela mídia, campanhas preventivas e de educação sexual. Ainda sobre a utilização de anticoncepcionais, quando abordadas sobre sua utilização quando souberam da sua condição de gravidez, a maioria (14) respondeu que não utilizavam nenhum método e as que relataram usar disseram que algo aconteceu de errado na sua utilização ou falha do método.

Quando questionadas sobre como obtiveram informações sobre métodos contraceptivos, a maior parte respondeu que foi por conta própria; as outras citaram que foi por intermédio de profissionais de saúde, amigos, do próprio parceiro ou escola. " Quando questionadas sobre a facilidade ou dificuldade em evitar a gravidez, apenas uma relatou ser difícil devido ao esquecimento em tomar a pílula" , diz a pesquisadora. " Notamos assim que a utilização dos métodos não está ligada apenas à informação sobre a existência ou não do método, mas também da sua adequação ao corpo e ao estilo de vida dessa mulher" .

No que diz respeito ao procedimento de intervenção em si, Simone alerta que, na ocasião do primeiro aborto, a maioria das entrevistadas não obtinha informações corretas de como realizá-lo e as possíveis consequências, já conheciam alguém que havia recorrido ao aborto em algum momento de suas vidas. " Portanto, a prática do aborto não era algo distante ou desconhecido dessas mulheres, e esse conhecimento era proveniente de amigas e família, inclusive a própria mãe" , esclarece a pesquisadora. " No entanto, com a vivência de um ou dois abortos, as informações ainda não eram suficientes mesmo" .

De acordo com a pesquisadora, os 22 casos de aborto foram realizados em condições não confiáveis: pela ingestão de comprimidos que estimulam contrações ou chás abortivos (baseados em receitas caseiras e mitos populares), em clínicas de fundo de quintal ou clandestinas, com profissionais não qualificados e técnicas duvidosas quanto à assepsia e manuseio dos materiais. " Todos esses abortos ocorreram em cenários inseguros, onde a mulher tinha pouca ou nenhuma informação sobre o que ia acontecer e sobre os riscos que correria ao realizar o aborto. Essas mulheres ficaram expostas a um perigo eminente de complicações graves e até a ocorrência de morte" , elucida Simone. Do total de casos, 12 tiveram algum tipo de complicação. As mais citadas foram hemorragia, cólica, desmaio, febre e dores.

Em relação à procura de algum serviço de saúde após a prática, em dez casos as entrevistadas responderam afirmativamente, por conseqüência das complicações. " A atenção recebida nesses locais foi descrita, na maioria dos casos, como péssima ou ruim, sendo ressaltadas a discriminação e o atendimento inadequado pelos profissionais de saúde. Em apenas dois casos a atenção recebida foi classificada pelas entrevistadas como sendo boa e adequada, porém, na opinião delas, os profissionais fingiram que não sabiam que se tratava de um aborto provocado" , destaca a pesquisadora.

" Percebe-se que alguns desses serviços não estão preparados para o atendimento da mulher em situação de pós-aborto. Esse quadro mostra, portanto, a necessidade de ações estratégicas que garantam condições desejadas e seguras para as práticas sexuais e reprodutivas de adolescentes e jovens" , aponta Simone. " No que se refere aos adolescentes mais jovens, enfrentamos grandes desafios devido à necessidade em ampliar e oferecer acesso aos serviços de saúde com atendimento integral, antes mesmo do início de seu primeiro intercurso, com garantia de privacidade, confiabilidade e atendimento que dê apoio, sem emitir juízo de valor" .


Fonte: FIOCRUZ

HC alerta: vítimas de alagamentos podem contrair hepatite A

A maioria dos casos da doença se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus da família dos picornavirus

As enchentes, ocasionadas pelas fortes chuvas, aumentam os riscos das pessoas contraírem hepatite A, doença altamente contagiosa, cuja transmissão ocorre, na maioria dos casos, pela ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus da família dos picornavirus.

O alerta é da hepatologista Suzane Kioko Ono-Nita, do Serviço de Gastroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Segundo a médica, as enchentes aumentam às chances de contaminação de rios, lagos, piscinas e mar com água de esgoto.

O consumo de alimentos e de líquidos de procedência desconhecida também são formas de contrair a doença, explica a médica.

A hepatite A acomete 1,4 milhões de pessoas a cada ano, em todo o mundo.

A transmissão é via fecal-oral, ou seja, o vírus eliminado nas fezes chega à boca pela falta de lavagem das mãos da pessoa infectada.


Sintomas

A doença pode ser assintomática ou sintomática. O período de incubação do vírus da hepatite varia de 20-50 dias (ou mais em crianças). As pessoas infectadas podem transmitir a hepatite A antes dos sintomas aparecerem.

Quando sintomática, a doença pode apresentar-se como um quadro gripal ( febre, calafrios e sensação de fraqueza generalizada). Na fase avançada, os sintomas são náuseas, icterícia (amarelamento dos olhos e da pele), urina escura, fezes de cor clara, dor abdominal e fadiga.

Geralmente a hepatite A não evolui para infecção crônica, embora a recuperação completa possa levar várias semanas e raramente se apresenta de forma fulminante.


Fonte: UNICAMP

Pesquisa: futuras mães se submetem ao parto inseguras

O resultado positivo no exame de sangue é motivo de comemoração, mas também de muitas dúvidas para as mulheres. Mães de primeira viagem e até mesmo as que já passaram por uma gestação costumam se sentir inseguras, e nem sempre o médico tem tempo para esclarecer os questionamentos sobre todas as etapas da gravidez. O que já era uma desconfiança virou certeza para a enfermeira obstetra Luciana Magnoni Reberte, da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). A partir de uma pesquisa patrocinada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ela constatou que, da fase pré-natal ao puerpério, as mulheres recebem pouca orientação sobre as mudanças que vão acontecer na vida delas.



As dúvidas das gestantes estimularam a enfermeira a escrever uma cartilha, vencedora da oitava edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde, promovido pelo Ministério da Saúde. Disponível gratuitamente pela internet, a publicação tem como objetivo desmistificar as principais dúvidas acerca da gravidez e, assim, garantir um parto seguro para a gestante.


Acesse o link e veja a matéria completa e a cartilha desenvolvida pela enfermeira Luciana Magnoni Reberte:
http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=10418&sectionID=38

Fonte: COFEN

Contribuição para conselhos profissionais poderá ter nova regra

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 6463/09, do Executivo, que estabelece regras para contribuições a conselhos profissionais, quando não houver lei específica. Segundo o projeto, os conselhos poderão cobrar de seus inscritos anuidades, multas por violação ética e outras obrigações definidas em lei especial. Não haverá cobrança de taxa de inscrição no conselho.


De acordo com a proposta, as anuidades serão de até R$ 500 para cada profissional e, no caso de empresas, vão variar conforme o capital social. Profissionais recém formados terão desconto de 50%.

Reajustes pelo INPC


As anuidades deverão ser pagas até 1º de março de cada ano e, em caso de parcelamento, a primeira parcela também terá vencimento em 1º de março. Os valores serão reajustados de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Segundo o projeto, não haverá protesto de dívida nem comunicação aos órgãos de proteção ao crédito pelo não pagamento de anuidades. A anuidade deixará de ser cobrada do profissional inscrito após 40 anos de contribuição.

Atraso


O profissional ou a empresa que não pagar anuidade ou multa por mais de dois anos poderá ter a inscrição cancelada. Pagos os valores em atraso, no entanto, fica automaticamente regularizada a situação.

O projeto ainda estabelece que constará de legislação específica o percentual da arrecadação com anuidades e multas destinado ao conselho federal e aos regionais. A divisão de valores ocorrerá no momento da arrecadação ou, no máximo, até o fim de mês seguinte ao da arrecadação.


Cobrança indevida


O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que assina o projeto de lei, afirma que a proposta é um pedido do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, que querem atualizar a legislação sobre o assunto. Atualmente, a cobrança é feita com base na Lei 11.000/04, mas tem sido considerada indevida pelo Poder Judiciário.


"A Lei 11.000/04 permite que os conselhos fixem o valor de suas anuidades, porém o dispositivo legal vem sendo considerado inconstitucional por diversos magistrados", observa o ministro.

Por outro lado, a Lei 6.994/82, que é hoje considerada vigente pelo Poder Judiciário, fixa os valores com base no maior valor de referência (MVR), extinto em 1991, o que dificulta sua aplicação.

Tramitação


O projeto foi apensado ao PL 3507/08, do ex-deputado Tarcísio Zimmermann, que trata do mesmo assunto. Os textos tramitam em caráter conclusivo e serão analisados pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara

Imunoglobulina intravenosa reduz dor em pacientes com dor crônica

Embora o tratamento não tenha funcionado para todos os paciente, para muitos, houve uma mudança significativa


Um tratamento já utilizado para doenças auto-imunes como a artrite reumatóide parece também trabalhar para a dor crônica, os cientistas descobriram que uma pequena dose de imunoglobulina intravenosa (IVIG) reduz a dor em pouco menos da metade dos pacientes tratados.

O alívio dura uma média de cinco semanas, com poucos ou nenhum efeito secundário, relatou o Annals of Internal Medicine.

Embora o tratamento não tenha funcionado para todos os paciente, para muitos, houve uma mudança significativa.

O pesquisador chefe, Andreas Goebel disse que o real efeito do tratamento na clínica pode vir a ser ainda maior porque a terapia pode ser administrada em doses mais elevadas, e o tratamento repetido pode ter efeitos adicionais.

"IVIG normalmente é repetida a cada quatro semanas e estamos trabalhando para desenvolver formas que permitam que os pacientes administrem o tratamento em suas próprias casas", disse ele.

Os peritos não estão inteiramente certos porque algumas pessoas desenvolvem CRPS, mas a última descoberta de como tratá-la sugere que possa ser com imunoglobulina,pois contém anticorpos que ajudam a amortecer a inflamação.

A equipe do Liverpool no Pain Research Institute testou o tratamento em 13 dos seus pacientes que estavam sentindo dor crônica nos últimos seis meses, pelo menos.

Professor Franz Blaes, da Universidade de Giesseu na Alemanha, também tem realizado o tratamento em pacientes com CRPS. "Nós vimos o mesmo em nossos pacientes em estágios mais agudo da doença." Entre trinta e cinqüenta por cento dos pacientes se beneficiam com o tratamento.

Também conhecida como Distrofia Simpático Reflexa, síndrome de dor complexa regional (CRPS) envolve uma disfunção do sistema nervoso que causa dor muitas vezes implacável.

Ela geralmente se desenvolve após uma lesão ou trauma de um membro, e continua após a lesão tem cicatrizado.

Fonte: Isaude.net

Vacina pode reduzir mortes por tuberculose em pacientes HIV+

Entre os 2000 pacientes testados, o número de casos de tuberculose confirmados foi 39% menor no grupo vacinado

Estudo sugere que vacina pode reduzir casos de tuberculose (TB) entre os africanos soropositivos por quase dois quintos.Uma pesquisa realizada pela Dartmouth Medical School envolvendo 2.000 pessoas encontraram um número significativamente menor de casos de TB em pacientes vacinados.

A vacina funciona através do aumento da resposta imune de pacientes que já receberam a vacina BCG cedo na vida.

Em si, a BCG pode oferecer alguma proteção contra a tuberculose, mas isso está longe de ser certo, e a proteção pode durar apenas alguns anos após a imunização.A infecção pulmonar é a causa mais comum de morte entre os pacientes com HIV no continente.

Especialistas dizem que a vacina poderia ser uma opção mais barata para os países que lutam para encontrar dinheiro extra para anti-HIV.

Pacientes com HIV são particularmente vulneráveis à tuberculose, porque os seus sistemas imunitários estão comprometidos.

"A tuberculose é um enorme problema - um terço das pessoas vivendo com HIV na África estão infectadas" Alvaro Bermejo, International HIV/Aids Alliance Álvaro Bermejo, International HIV / AIDS Alliance

Entre os 2.000 pacientes HIV positivos da Tanzânia, testados durante um período de sete anos pelos pesquisadores da Dartmouth Medical School, o número de casos de tuberculose confirmados foi 39% menor no grupo vacinado .

Primeira vacina

Professor Ford von Reyn, que liderou o estudo, disse que era um "marco importante".

Uma teoria sugere agora que os pacientes poderão receber a vacina de reforço, logo que são diagnosticadas com HIV, antes de medicamentos anti-retrovirais.

Álvaro Bermejo, diretor executivo da International HIV / AIDS Alliance, disse que a outra maneira de combater a tuberculose em pacientes HIV poderia ser a de dar-lhes anti-retrovirais mais cedo, uma opção cara em comparação com um programa de vacinação.

Ele disse: "Essa é uma descoberta muito importante - é a primeira vez que nós vamos ter uma vacina que é influente na prevenção de infecções oportunistas em doentes com HIV.

"A tuberculose é um grande problema - um terço das pessoas vivendo com HIV na África estão infectadas com ele.

"A redução de 39% visto na Tanzânia, apesar de não fabuloso, é um bom resultado."


Fonte: Isaude.net

Obesidade na adolescência e esclerose múltipla

Novas descobertas relacionam obesidade na adolescência com um risco aumentado de desenvolver esclerose múltipla


Novas descobertas relacionam a obesidade, especialmente no final da adolescência, com um risco aumentado de desenvolver esclerose múltipla (EM) mais tarde na vida.

Um estudo conduzido por Kassandra Munger, associado ao grupo de pesquisa do professor de epidemiologia e nutrição Alberto Ascherio, analisou a associação entre o tamanho corporal e o risco de EM em dois grandes grupos de mulheres.

No estudo, as mulheres com um índice de massa corpórea com indicativo de obesidade (IMC 30 ) tinham mais do dobro do risco de desenvolver esclerose múltipla, em comparação às mulheres que tiveram um índice de massa corpórea indicativo de tamanho corporal normal (IMC 18,5 a <21).

"As mulheres que eram obesas aos 18 anos tem um risco aumentado em dobro de EM, em comparação com as mulheres que tinham peso normal aos 18 anos", disse Munger. A obesidade na infância, adolescência, cedo ou mais tarde, na idade adulta, não parece ser tão importante como a obesidade nessa faixa etária na previsão de risco de EM.

Munger e seus colegas estudam a obesidade, porque encontram previamente que a vitamina D protege contra esclerose múltipla, e os obesos são acreditados por terem em menores níveis essa vitamina na circulação sanguínea. O estudo atual, no entanto, não estabelece se o baixo nível de vitamina D em obesos tem ligação com EM. Outro fator biológico a considerar é que o tecido adiposo tem propriedades antiinflamatórias, que podem afetar a função imune. Assim, o sistema imune pode se comportar de forma diferente quando o tecido excesso de gordura está presente no corpo.

Outras análises devem ser realizados para confirmar a aparente ligação entre obesidade e a esclerose múltipla, e determinar se podem ser generalizados à raça, sexo e populações geográfica diferente do estudo atual. "Este é, até agora, um estudo sobre esta associação, sendo importante que esses resultados sejam replicados em outras populações", explicou Munger.


Fonte: Isaude.net

Biodireito e as questões relacionadas ao início e ao fim da vida

ENTREVISTA

A pluralidade de pontos de vista e a falta de unanimidade sobre o que é vida, quando ela começa ou termina, o que se entende por vida digna ou morte digna, dificultam o legislador a redigir normas. Na entrevista com a Profª Drª Taka Oguisso percebemos que se busca o direito à vida é a vida com dignidade, e não apenas sobrevivência.

Por Vanessa Navarro

Para ler a entrevista completa acesse o link: http://www.nursing.com.br/article.php?a=839


Fonte: nursing.com.br

Hospital de Curitiba utiliza processo inovador no atendimento de PS

O Hospital VITA Curitiba atua com um método inovador no Paraná, o de atendimento estratificado no pronto socorro, tal método possibilita definir com precisão a prioridade de atendimento dos casos de urgências. O processo tem como base a cartilha de Política Nacional de Humanização, desenvolvida pelo Ministério da Saúde. 



Segundo a Coordenadora Médica do Hospital VITA Curitiba, Ivana Roseira Gomes, a priorização do atendimento é definida por condição clínica e risco envolvido, e não por ordem de chegada, porém de forma humanizada e com respeito absoluto ao paciente que procura o serviço.


De acordo com os sintomas apresentados pelo paciente, é utilizada uma escala de gravidade classificada por cores: vermelho (emergência), laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (não urgente), nessa ordem, sendo o vermelho o paciente em estado mais grave e o primeiro a ser atendido, e o azul, para casos sem risco.

O quadro definido para aplicação no serviço se baseia na avaliação objetiva e subjetiva de indicadores gerais de atendimento que incluem: risco de vida, hemorragia, grau de sofrimento, nível de consciência e dados vitais (temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca, etc).



O Hospital VITA Curitiba realiza em média 10 mil atendimentos mensais no Pronto Socorro, chegando a atender em único dia quase 500 pacientes.

O profissional de enfermagem envolvido no processo está atento desde o primeiro contato com o usuário, já para avaliar o critério de classificação emergência/muito urgente e, a partir desta identificação, promover a transferência imediata do paciente para a sala de emergência, com devido acionamento da equipe multidisciplinar. 



Com este foco, o hospital criou o Centro Médico do Hospital VITA Curitiba, que fica anexo ao pronto socorro, e possibilita o agendamento de consultas nas mais diversas especialidades. Desta forma, evita-se a superlotação da unidade de emergência e garante-se a segurança do usuário em estado crítico.

Fonte: nursing.com.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

SUS oferece duas novas vacinas para 6 milhões de crianças

Duas novas vacinas serão incluídas no calendário básico de vacinação disponível na rede pública de saúde: a pneumocócica 10-valente e a anti-meningococo C. A primeira será oferecida a partir de março em todo o território nacional e protege contra a bactéria pneumococo, causadora de meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia (presença de bactérias no sangue), entre outras doenças. A segunda será aplicada a partir de agosto e imuniza contra a doença meningocócica.


Nos primeiros 12 meses após a implementação, as novas vacinas serão aplicadas em crianças menores de dois anos de idade. A partir de 2011, elas farão parte do calendário básico de vacinação da criança específico para os menores de um ano. Depois de cinco anos do início dos novos programas de vacinação, em 2015, a previsão é sejam evitadas cerca de 45 mil internações por pneumonia por ano em todo o Brasil. Com isso, a média dessas internações por ano cairá de 54.427 para 9.185, uma redução de 83%.

“As inclusões das vacinas são um grande avanço para a saúde pública brasileira. Os imunizantes vão proteger a população contra doenças de grande e vão contribuir para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da qualidade de vida do brasileiro”, afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério, Eduardo Hage.

Doenças – Principal causa de meningite bacteriana no Brasil, a doença meningocócica pode se manifestar como uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro (meningite) ou como uma infecção generalizada (meningococcemia), que pode levar rapidamente à morte. Entre 2000 e 2008, o número de casos da doença caiu de 4.276 para 2.648, uma redução de 38%. No mesmo período, o número de mortes por essa enfermidade caiu 47%, de 777 para 412. Essa redução pode ser atribuída à menor circulação do meningococo do sorogrupo B, uma vez que, entre 2001 e 2009, os 20 surtos de doença meningocócic a no país tiveram como responsável o meningococo C.

O pneumococo, por sua vez, é a segunda maior causa de meningites bacterianas (pneumocócicas) no Brasil. Entre 2000 e 2008, manteve-se a média anual de 1.250 casos de meningite pneumocócica e de 370 óbitos por ano. O pneumococo também é o principal agente causador de pneumonias em todas as faixas etárias. O número de internações no SUS por essa doença caiu de 950.162, em 2000, para 695.622, em 2008 – redução de 26,8%.

Investimento – Para a aquisição das duas vacinas em 2010, o Ministério da Saúde investirá R$ 552 milhões. Desse total, R$ 400 milhões serão destinados para 13 milhões de doses da vacina pneumocócica e R$ 152 milhões para 8 milhões de doses da meningocócica. As doses são suficientes para imunizar 6 milhões de crianças menores de dois anos de idade. O Ministério também vai comprar diretamente 13 milhões de seringas e agulhas, com investimento de R$ 1,4 milhão, para a aplicação da vacina pneumocócica.

Com o investimento, o Ministério alcança a meta do Programa Mais Saúde de introduzir duas novas imunizações no calendário básico, um ano antes da data prevista, 2011.

Transferência de Tecnologia – O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, explica que as vacinas serão adquiridas diretamente de laboratórios nacionais. A pneumocócica será comprada do Laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), graças a um acordo de transferência de tecnologia assinado entre o Ministério e o laboratório inglês Glaxo Smith Kline (GSK) no ano passado.

Já um acordo de transferência de tecnologia firmado também em 2009 entre a Fundação Ezequiel Dias (Funed), o governo de Minas Gerais, e a companhia farmacêutica suíça Novartis permitirá a compra da vacina pneumocócica diretamente da Funed. “Isso demonstra a vontade do SUS de aprimorar as ferramentas de prevenção e tratamento a serviço da população. São vacinas modernas e é muito importante que os laboratórios nacionais dominem essa tecnologia”, avalia o secretário.

Além desses contratos de transferência de tecnologia, nos últimos cinco anos, o Brasil começou a produzir vacina contra a gripe sazonal, contra o rotavírus humano e a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba). Essas três vacinas responderam por 28,6% da produção nacional em 2008.

Calendário Básico – Com a introdução das vacinas, o Calendário Básico de Vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério passará a ter 13 tipos de vacinas para proteger contra 19 doenças. Além disso, a oferta total do PNI, considerando as imunizações especiais, passa a ser de 28 tipos de vacinas (nacionais e importadas). O número é 30% maior que em 2002, quando eram oferecidos 18 tipos. O crescimento deve-se principalmente ao investimento do país para desenvolver novas vacinas e ao aumento da capacidade de produção nos últimos anos.

Para se ter ideia, o investimento brasileiro em pesquisas para o desenvolvimento e aprimoramento de vacinas aumentou mais de 1.216% em cinco anos. Em 2003, o governo federal investiu R$ 1,6 bilhão em estudos na área. Esse número saltou para R$ 21 bilhões em 2008. São recursos do Ministério da Saúde, com contrapartida de órgãos do governo de fomento à pesquisa – como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), UNESCO e fundações estaduais de apoio à pesquisa.


Fonte: Agência Saúde

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A importância da prevenção de infecções causadas pelo HPV

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV. A cada ano, o país registra 137 mil novos casos da doença, que é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero. Durante a IV Jornada de Imunização profissionais da saúde discorrerão sobre prevenção e vacinação contra o HPV. Questões como os grupos podem se beneficiar com essa vacina; a idade limite para a aplicação; e a prevenção masculina serão abordadas no evento que acontecerá em quatro capitais brasileiras.

O tema "Prevenção de Infecções Causadas pelo HPV" será discutido por profissionais renomados, e possibilitará que o enfermeiro tire dúvidas e se atualize com as novidades na área de proteção imunológica e com os novos estudos sobre vírus.


A revista Nursing com o apoio da Associação Brasileira de Imunizações - SBIM promoverá nos meses de maio e junho de 2010 a "Jornada de Imunização". O evento trará a tona, por meio das palavras de especialistas, temas que vão desde a febre amarela à conservação e transporte de imunobilógicos.






Serviço:


12/05/2010 - Belo Horizonte - MG 

Local: Hotel Mercure Avenida do Contorno, 7.315 




19/05/2010 - São Paulo - SP 

Local: IEP - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Rua Coronel Nicolau dos Santos, 69 - Bela Vista 




02/06/2010 - Brasília - DF 

Local: Mercure Brasília Líder SNH - Quadra 5, Bloco I 




09/06/2010 - Rio de Janeiro - RJ 

Local: Hospital Pestana Avenida Atlântica, 2964 - Copacabana


Para mais informações e inscrições basta clicar no link:  http://www.nursing.com.br/jornada/

Fonte: nursing.com.br

Enfermagem cearense ganha primeiro tribunal de ética do país

Está previsto para abril/2010 a inauguração do Tribunal de Ética de Enfermagem do COREN-CE. O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN destinou verba de R$ 150.000,00 para a construção das instalações na sede do regional cearense, que passa por nova ampliação.

O plenário elegeu com unanimidade o nome da Enfermeira Eneida Schramm Frazão, para intitular o Tribunal, o primeiro do Sistema COFEN/COREN.
A Dra. Eneida Frazão foi Presidente da Junta Especial de implantação, eleição e posse da 1ª Diretoria do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará em 1975.
Natural de Bragança no Pará, graduou-se em enfermagem em Pernambuco. Obteve Pós Graduação em São Paulo e cursou Filosofia no Institut Catolique de Paris. No Ceará graduou-se ainda em Pedagogia aplicada a Enfermagem.
Aos 88 anos de idade com residência em Fortaleza, a enfermeira receberá essa justa homenagem em reconhecimento a sua luta pelo fortalecimento da enfermagem.

Dra. Eneida Frazão


Fonte: COREN-CE

Seminário do Projeto Crescer

A grande participação dos profissionais de enfermagem no Seminário promovido pelo COREN-BA no Auditório do Centro Médico do Hospital Português, assegura a realização de outros Eventos deste porte ao longo de 2010.

Para Lucia Farias, coordenadora do Projeto, esta participação incentiva a investir cada vez mais no aprimoramento profissional, além de promover momentos de confraternização, que com certeza são favoráveis também à descontração, ao fortalecimento de amizades, às trocas de experiências e às reflexões necessárias ao nosso dia-a-dia, em constante contacto com a dor e a assistência aos nossos pacientes.

“Importante salientar que o êxito deste evento é creditado a todo o Plenário do Conselho que nos dá total apoio, a todos os Enfermeiros Fiscais que não medem esforços e aos demais funcionários do Conselho, que voluntariamente se dispõem a colaborar na medida das suas possibilidades”, ressalta a presidente, ao agradecer ainda à Diretoria do Hospital Português, que gentilmente cedeu o Auditório para a realização do Seminário.

Resumo das Palestras do segundo dia do evento:

Modelo de Gestão Interdisciplinar – proferida com brilhantismo pela Dra. Licia Cavalcanti, Diretora Médica do Hospital Santa Izabel, onde destacou a necessidade de que haja por parte das Instituições de saúde e de seus profissionais, uma visão sistema do processo administrativo, enfatizando a necessidade de que os profissionais abandonem as suas “zonas de conforto” e se empenhem em visualizar a Instituição como um todo.Neste modelo, todos os funcionários deverão ter consciência do seu valor e da sua necessária contribuição ao êxito da administração, devendo ser este entendimento também de toda a Diretoria.

NR-32 Direito à Segurança e à Saúde dos Trabalhadores da Enfermagem – tema abordado pelo Enfo. do trabalho e fiscal do COREN-MG, Marcos Rubio, chamou a atenção para a necessidade de conhecimento da Norma por parte dos profissionais, com vistas a fazer valer direitos já assegurados por Lei, como uso de equipamentos de proteção individual, condições adequadas de trabalho, e outros que no dia a dia passam desapercebidos, gerando uma sub-notificação de situações às Superintendências Regionais de Trabalho, responsáveis pela fiscalização da aplicabilidade da Lei. Entende que por medo de represálias e por desconhecimento, muitas situações irregulares permanecem sem correção, exatamente pela não notificação.

A Enfermagem e o Transplante de Órgãos e Tecidos – muito bem explanada pela Enfa. América Carolina Brandão de Melo, especialista em doação, captação e transplantes de órgãos, com larga experiência no Hospital Israelita Albert Einstein em S.Paulo. Explicou sobre a importância da Enfermagem nestes Serviços, ressaltando a necessidade de conhecimento e envolvimento dos profissionais da área de assistência na identificação de possíveis doadores. Finalizou sua fala com a seguinte reflexão:“Faça do fim um recomeço. Deixe uma herança capaz de salvar vidas”


Fonte: COREN-BA

"Alô, Enfermeiro" dá orientação 24 horas a pacientes com câncer

Um serviço telefônico 24 horas, para que pacientes com câncer possam tirar dúvidas sobre o tratamento e solicitar orientação ao hospital, sem sair de suas residências. Esta é a proposta do “Alô, Enfermeiro”, criado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP.

O objetivo é proporcionar comodidade e segurança, sem que o paciente do Icesp precise esperar a próxima consulta para esclarecer alguma dúvida pontual sobre o tratamento. Cerca de 2,4 mil telefonemas são recebidos por mês pelo serviço.


As principais dúvidas são relativas às atividades cotidianas, como uso de medicamentos, além de esclarecimentos sobre as rotinas hospitalares e informações referentes ao manejo dos sinais e sintomas ligados à doença ou ao próprio tratamento.

Inicialmente, o serviço funcionava apenas das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira, mas com a expansão do hospital e do número de pacientes atendidos, passou a funcionar em tempo integral neste ano.

Já os pacientes internados no Instituto do Câncer têm à disposição o “Enfermeiro de Referência”. Trata-se de um profissional que recebe o paciente e o acompanha do início ao término do processo de tratamento.

Com este modelo assistencial o paciente estabelece um elo de confiança com o enfermeiro e pode ser atendido de acordo com suas particularidades.

Através de acompanhamento individualizado, o profissional pode conhecer melhor o paciente, identificando preferências e dificuldades de cada um. Desse modo, o atendimento se torna mais personalizado e humanizado.




Fonte: Ministério da Saúde

Fonte de consulta para o atendimento em enfermagem

O livro Enfermagem - cuidados básicos com o indivíduo enfermo de Maria Augusta Moraes Soares, Anacira Maria Gerelli e Andréia Sousa Amorim, lançado pela editora Artmed, objetiva mostrar não somente os cuidados necessários ao físico do paciente, mas também a preocupação exigida com o lado emocional e espiritual de quem está internado.

Usando uma linguagem acessível, as autoras procuram oferecer aos estudantes e profissionais da área uma fonte de aprendizado e consulta diária para o tratamento dos enfermos.


As 480 página amplamente ilustradas da obra apresentam enfoque na prática da enfermagem; e questões de estudo com respostas comentadas disponíveis no site da editora.

Fonte: nursing.com.br

Diagnóstico de saúde mental

O guia clínico descreve e ilustra como conduzir uma entrevista bem-sucedida em busca de um diagnóstico de saúde mental. James Morrison explica em detalhes os métodos para fazer perguntas clínicas, o que questionar para obter informações completas e precisas, e como escolher a melhor estratégia para enfrentar qualquer situação clínica.

Em uma pesquisa realizada com clínicos profissionais e professores, fazer uma entrevista abrangente foi avaliada como a primeira entre 32 habilidades necessárias para profissionais da saúde mental, as entrevistas clínicas são usadas para alcançar vários objetivos, sendo uma preciosa ferramenta para todos os clínicos que atuam nesta área, este é o tema abordado no livro "Entrevista inicial em saúde mental" da Artmed Editora.


Psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e todos aqueles que conversam com os pacientes podem aprender e aplicar as estratégias apresentadas nesta obra de forma tão clara.

Fonte: nursing.com.br

Parceria promove capacitação aos profissionais de enfermagem

O Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (COREN-RJ) firmou parceria com a SOBENFeE (Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética) com objetivo de direcionar ações visando à melhoria da qualidade de assistência em enfermagem.

Entre as iniciativas está a criação de um centro de capacitação e atualização para profissionais de nível médio e superior de todo o estado na sede do COFEN, no Rio.


A parceria visa ainda a promover a prevenção e o tratamento de feridas, suprindo a grande demanda e incidência de lesões, como úlcera por pressão, pé diabético, úlceras venosas etc. Participaram da reunião o presidente do COREN-RJ, Pedro de Jesus Silva; a conselheira Glacy Kelly Bisaggio; a presidente da SOBENFeE, Mara Blanck; e a enfermeira Silvana Vivacqua.

Fonte: COREN-RJ

domingo, 31 de janeiro de 2010

Equipe do Hospital São Paulo elabora guia prático de Enfermagem

Livro foca atividades cotidianas baseado no contexto da realidade brasileira

A partir de estudos e vivências de docentes e enfermeiros do Hospital São Paulo, a professora Maria Isabel Sampaio Carmagnani e equipe acabam de lançar o livro Procedimentos de Enfermagem Guia Prático, focado nas melhores práticas de cuidados de enfermagem no contexto da realidade brasileira.
De consulta rápida, o guia tem como público-alvo estudantes e profissionais na execução de atividades clínicas cotidianas. Organizado de forma lógica e prática, o conteúdo aborda: cuidados com a pele, cuidados nutricionais, com eliminações, respiratórios, verificação de parâmetros clínicos, procedimentos intravasculares, administração de medicamentos e coleta de material para exames. Há, ainda, recomendações e observações específicas que apoiam decisões em caso de dúvidas.
Algumas das principais diferenças destacadas pelo livro entre a rotina da enfermagem nos hospitais públicos do país e a literatura, especialmente norte-americana, são as questões de legislação, onde as atribuições dos profissionais podem diferir. Outro detalhe é o uso de figuras e ilustrações que representam a prática dos hospitais brasileiros. " Os profissionais já tiveram acesso a essas informações durante sua formação, mas este material é de consulta rápida, voltado para a prática, este é o diferencial" , afirma Maria Isabel.
Como recomendação final, os autores enfatizam a importância do direcionamento do ato de cuidar como uma ação que deve envolver formação de vínculo e acolhimento. A meta é contribuir para a prática da Enfermagem de acordo com os princípios humanísticos que norteiam a profissão. " O mais relevante foi a participação de nomes que são expoentes na enfermagem em especialidades como cuidados com a pele e feridas, cuidados em ressuscitação cardio-pulmonar, bem como procedimentos que envolvem pacientes críticos" , destaca a professora.

Fonte: Isaude.net

ATO MÉDICO - RETROCESSO HISTÓRICO DO DIREITO À SAÚDE

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP), responsável pela representação da categoria dos enfermeiros em todo o Estado e em todos os níveis, Classe que congrega o maior exército da saúde do País, com 67 mil profissionais só no Estado, vem a público se posicionar quanto ao PL 7703-B, que dispõe sobre o exercício da medicina, conhecido como Ato Médico. O Projeto de Lei tem por objetivo definir as prerrogativas da medicina enquanto profissão e deve merecer o respeito do SEESP, desde que sofra as devidas alterações necessárias, uma vez que a sua atual redação afeta as demais profissões da saúde, já regulamentadas por lei.
A aprovação do PL na sua atual forma transfere ao médico atividades executadas atualmente por profissionais enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas entre outros, e que tiveram formação acadêmica para tal.
Para entender melhor, um exemplo claro disto é o fato de caso o paciente tenha uma determinada dieta prescrita somente o médico poderá alterá-la, e a nutrição será mera executora da vontade do médico.
Se por acaso for prescrita a punção de uma veia em determinado membro e não houver condições físicas no determinado local, o enfermeiro não poderá optar por outro acesso mais viável, pois estará praticando exercício ilegal da profissão. Mesmo no caso de ser uma medicação para atenuar a dor, caso muito comum em Prontos-Socorros. Outro exemplo é o caso da população da periferia, onde muitas vezes não há médicos suficientes. Essa população ficará sem qualquer tipo de atendimento inicial, pois qualquer procedimento necessitará de prescrição médica.
Quantas consultas serão necessárias para que se consiga uma fisioterapia? Primeiro o paciente passará pelo médico para prescrever, depois ele passará em consulta com o fisioterapeuta, depois retornará ao médico caso haja necessidade de alteração de tratamento, enfim o cidadão passará mais tempo tentado marcar consultas invés de propriamente se tratar.
Isso é um retrocesso histórico, pois acaba com o trabalho em equipe e prejudica a sociedade e o desenvolvimento do SUS, que foi uma conquista histórica do movimento sanitarista no país.
O projeto é lesivo, pois afronta o princípio constitucional da integralidade da assistência e do acesso universal aos serviços de saúde, o que exige a participação de toda a equipe de saúde e não só do médico. Coloca uma sobrecarga financeira para o orçamento da saúde pública e aumenta o lucro da saúde privada, além de ferir a liberdade do exercício profissional assegurada na Constituição Federal.
Assim, nós do SEESP consideramos tal projeto na forma como está redigido atualmente como uma maneira de fazer reserva de mercado, não importando o bem estar coletivo da sociedade, colocando o interesse privado a frente do interesse público e da sociedade brasileira.

Solange Caetano é presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP)

Fonte: Isaude.net

ARTIGO - Arte e Ciência na Enfermagem: A Inteligência Emocional

O entendimento das emoções é fundamental na prática clínica e hospitalar. Em sua prática clínica, este é central para a promoção dos cuidados da saúde. Decisões clínicas, baseadas em códigos e princípios ético-profissionais, ocorrem constantemente em pronto-socorros e unidades de emergência. Nestes, emoções influenciam as relações profissionais, tendo impacto nas decisões de cuidados aos pacientes, e afetam os profissionais de saúde num nível intrapessoal. O que faz da inteligência emocional importante ingrediente ativo na prática, na educação, na liderança e na pesquisa em enfermagem.


Em relação à prática, a própria natureza da enfermagem obriga que enfermeiros sejam emocionalmente inteligentes. Isto decorre porque os enfermeiros fornecem cuidados através de relações humanas, sendo responsáveis em contribuir para com estas relações e as emoções que as envolvem. Logo, entender e lidar com emoção é habilidade nuclear na enfermagem, sendo requisito profissional da prática de enfermagem competente. Em relação à educação em enfermagem, a inclusão de conceitos da inteligência emocional em sua grade curricular pode ajudar na preparação de estudantes para a competência emocional de lidar com a prática clínica eficiente. Isto porque os estudantes necessitam entender a natureza emocional da enfermagem para a prática, assim como, de possuírem, eles próprios, habilidades emocionais para promoverem cuidados clínicos competentes e conseguirem lidar com ambientes emergenciais.

Em relação à liderança na enfermagem, inteligência emocional é concebida como habilidade de liderança executiva, que beneficia tanto cuidados com pacientes, quanto com enfermeiros e organizações hospitalares. Líderes emocionalmente inteligentes influenciam cuidados com o paciente, motivando enfermeiros a tomarem decisões práticas de alto nível. Ademais, estabelecem relações positivas com os enfermeiros, as quais refletem o entendimento do contexto do cuidar, assim como, o reconhecimento das necessidades emocionais e profissionais de outros colegas no contexto clínico-hospitalar. Logo, estabelecer relações positivas enriquece a prática da enfermagem para a promoção da qualidade dos cuidados com o paciente.

Em relação à pesquisa, estudiosos da enfermagem estão começando a investigar a natureza da inteligência emocional na enfermagem. Neste sentido, procuram entender a conexão entre emoções e eficácia na prática clínica. Há especulações que enfermeiros com inteligência emocional são mais dedicados às suas tarefas, influenciando ambientes organizacionais e amortizando o stress dentro destes. Portanto, o uso potencial da inteligência emocional na arte e ciência da enfermagem é amplo. E seu entendimento beneficia tanto pacientes, quanto enfermeiros e organizações.




José Aparecido da Silva - Professor da USP-RP


Fonte:COFEN

São Paulo será sede de conferência internacional sobre saúde


São Paulo, a capital financeira do Brasil, se prepara para receber os principais lideres mundiais da área da saúde, na VIII Conferência da Rede Global de Centros Colaboradores da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Enfermagem e Obstetrícia, que será de 28 a 30 de julho 2010.

O evento, bianual, acontece pela primeira vez no Brasil e já está confirmada a participação de profissionais de mais de 20 países. Para a abertura, no dia 28, confirmou-se a presença da princesa da Jordânia, Muna AL-Hussein.
Durante três dias, profissionais e convidados vão discutir a renovação da meta da OMS para a atenção primária, que traz o slogan "Atenção primária, agora mais do que nunca". Por isso o tema central da Conferência de 2010 será "Atenção primária à Saúde: Várias perspectivas, uma meta".
A programação científica, de interesse de todos os profissionais da área da saúde também reúne, tradicionalmente, enfermeiros em torno de diretores e representantes de Centros Colaboradores em busca de interações que resultem em ações práticas dentro dos objetivos da Rede Global.
No primeiro dia do evento, 28 de julho, três cursos em um pré-congresso abordarão a assistência em enfermagem, ações para articular pesquisa e prática e maternidade segura.
A saúde ao redor do mundo e os desafios da Enfermagem e Obstetrícia frente às metas da OMS e as perspectivas para a formação de recursos humanos na área serão os temas de três mesas-redondas e duas conferências no dia 29 de julho.
No último dia do evento, 30 de julho, quatro mesas-redondas vão discutir as perspectivas da Enfermagem e Obstetrícia na renovação da atenção primária à saúde e o uso de tecnologias de informação nesse processo, além do direito do ser humano à saúde os desafios dos profissionais de saúde e experiências práticas e inovadoras, em diferentes realidades.
Para finalizar, apresentações de pôsteres de trabalhos científicos seguidos da conferência de encerramento "Liderança em Enfermagem e Obstetrícia para um mundo em mudança".

Mais informações: www.primarycareconference.com


Fonte: COFEN