segunda-feira, 26 de abril de 2010


Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, 26 de abril

A ideia é prevenir fatores que ajudam no desenvolvimento de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares por meio de atividades físicas e alimentação saudável, entre outras medidas

“Eu sou 12 por 8” é o tema da campanha do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Pressão Alta, 26 de abril. A partir de domingo (25) até o dia 30, serão oferecidas várias atividades à comunidade, como aferição da pressão arterial, ginástica com caminhada, distribuição de material informativo e apresentações musicais. O objetivo é alertar a população sobre os fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a hipertensão arterial.

O Coordenador do Programa de Educação e Controle da Hipertensão Arterial da Secretaria de Saúde do DF, Lucimir Henrique Maia, explica que o enfoque não deve ficar restrito ao valor numérico da pressão arterial. “A população precisa se conscientizar de que "Eu sou 12 por 8" corresponde a um estilo de vida e pensamento saudável, que devemos buscar na atividade física, educação alimentar e equilíbrio psico-social”, destacou.

A campanha humanitária de prevenção, diagnóstico, tratamento e controle da hipertensão deste ano foi desenvolvida pelo Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, com o apoio de diversas entidades, como Secretaria de Saúde do DF, Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Confederação Nacional da Indústria/Serviço Social da Indústria e associações de hipertensos.


Este ano a campanha contará com o apoio de celebridades para alertar a população sobre os benefícios do controle da hipertensão. A atriz da TV Globo Guilhermina Guinle, o cantor Ney Matogrosso, o músico Samuel Rosa (do Skank), o jornalista Lucas Mendes e o economista Ricardo Amorim (ambos do programa Manhathan Conection da GNT), a VJ Sarah Oliveira (da MTV), e o atleta do vôlei Giovane serão os embaixadores da campanha “Eu sou 12 por 8”.



Alerta

As doenças cardiovasculares (DCV) causaram no país em 2008, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30% dos óbitos (310 mil), contra 15% devidos ao câncer e 12,4% por causas externas. A hipertensão afeta mais de 30 milhões de brasileiros, - 36% dos homens adultos e 30% das mulheres -. É o mais importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, com destaque para o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto do miocárdio, as duas maiores causas isoladas de mortes no país.


Mas a percepção da população é outra. Dados da pesquisa Datafolha, de novembro de 2009, revelam a percepção errônea, na população, de que o câncer é a principal causa de óbitos no país. Quanto à prevenção de doenças, a mesma pesquisa revela que, embora 90% identifiquem os fatores de risco (hipertensão, tabagismo, colesterol e estresse), apenas 3% temem sofrer uma DCV. Dados do Boletim Global de Doenças Relacionadas à Hipertensão, publicados na revista científica Lancet, revelam que a cada ano morrem 7,6 milhões de pessoas em todo o mundo devido à hipertensão. Cerca de 80% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, como o Brasil, sendo que mais da metade das vítimas têm entre 45 e 69 anos.


A hipertensão arterial é responsável, segundo o documento, por 54% de todos os casos de AVC e 47% dos casos de infarto, fatais e não fatais, em todo o mundo. Nessa década que se conclui, a hipertensão fez mais de 70 milhões de vítimas fatais.


Dados do IBGE demonstram uma redução de 20% nas mortes por DCV (149,4/1.000 em 2008, contra 187,9/1.000 em 1996). Isso ocorreu, principalmente devido à redução expressiva do tabagismo no país (de 31%, em 1989, para 16,1%, em 2008).A atual expectativa de vida no Brasil, é de 72,86 anos (76,71 para mulheres e 69,11 para homens), muito aquém dos 81 anos de países como Japão, Suíça, França, Itália e Austrália. Um hipertenso, sem tratamento efetivo, segundo a Organização Mundial da Saúde tem a expectativa de vida reduzida em até 16,5 anos.


Fonte: Agência Brasília

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